Archive for December 2015

Capítulo 4



Muitas coisas aconteceram desde que Ethan acordou há dois dias e resolveu partir em uma jornada Pokémon. Andou pesquisando por conta própria sobre o garoto ruivo, mas ninguém da Rota 29 havia o visto. Ethan ainda não sabia direito como é que ele iria encontrar Silver, mas não iria desistir assim tão fácil.

O sol a pino daquele caminho cheio de Pokémon selvagens o fazia treinar com Cyndaquil (presente de agradecimento de Professor Elm por Ethan ter se arriscado a salvar os Pokémon do laboratório) e Sandshrew, que pareciam adorar a presença do garoto e aqueles momentos de liberdade fora das PokéBolas. Eles, inconscientemente, se conheciam e fortaleciam seus elos de amizade, visto que começariam a passar um bom tempo juntos até que Ethan encontrasse o ladrão e tomasse um rumo em sua vida — que não podia resumir-se a correr atrás de um desconhecido que ele nem sabia onde estava. Ele não tinha mais que receber ordens de sua mãe, podia acordar e ir dormir na hora que quisesse e podia viajar pelos quatro cantos do mundo (se a definição de “mundo” fosse ir além dos limites da Cidade de New Bark).

Por não ter PokéBolas para capturar Pokémon, Ethan contentava-se apenas com o treinamento. Ele não sabia o que encontraria nas próximas rotas, então decidiu ganhar experiência em batalhas para não ser pego de surpresa.

— Sandshrew, Cyndaquil, vamos descansar. De acordo com o PokéGear, a próxima cidade fica a poucos minutos daqui. Vou leva-los a um Centro Pokémon. — Disse o garoto aos monstrinhos.

Os Pokémon de Ethan fizeram uma afirmação com a cabeça e pareciam empolgados. Afinal, assim como o garoto, nenhum dos Pokémon tinham visto como era o mundo fora de New Bark.

Um Pokémon roedor com pelos roxos predominando em seu corpo minúsculo e com um par de presas afiadas saindo de sua boca fazia companhia para um rapaz baixinho, de camisa amarela, short jeans e um boné da Liga Pokémon azul. Em seu olhar curioso, a passagem de Ethan e seus Pokémon ali tinha cheiro de desafio.

— Acho que chegou a hora de chutarmos a bunda de mais um viajante, Rattata... — Disse o rapaz para o Pokémon que ficou atento.

Próximo da entrada de Cherrygrove, um barulho chamou a atenção de Ethan. O matagal atrás dele mexia demais e galhos de árvore quebravam um atrás do outro. Estava sendo seguido.

O garoto parou. Seria Silver?

— Quem é você? — Perguntou Ethan fechando os punhos com força.
— Eu sou o treinador Pokémon mais forte do mundo. E para prosseguir, você tem que passar por mim. — A voz que não tinha o timbre de Silver fez Ethan se virar.

Com o Rattata em seus ombros, o garoto se aproximava de Ethan. Com um leve desdém, o rapaz de New Bark virou de costas.




Rattata, um Pokémon Roedor. Ele come tudo. Onde quer que tenha comida disponível, ele vai se proliferar e se reproduzir continuamente. — Informou a PokéAgenda de Ethan.
— O treinador mais poderoso do mundo? Por favor.
— Meu nome é Joey. E é melhor você começar a me tratar com respeito.
— Respeito? Você tá muito ousado, pivete.
— Eu não sou pivete! Ao invés de ficar falando asneiras, por que não se prepara pra lutar comigo e meu Rattata?
— Você quer mesmo me enfrentar com um único Rattata? Eu não quero fazer você chorar.
— Esse não é um Rattata comum! É o mais poderoso de todos os Rattata! É um Rattata com poder superior ao de qualquer outro Rattata no universo! O top dos tops! O maior dos maiores!

Ethan suspirou.

— Está bem. Vamos batalhar. Eu tenho dois Pokémon.
— Eu vou usar somente o Rattata. Use quantos Pokémon você quiser.
— Você tem certeza? Não vá chorar depois, hein?
— Vamos ver quem é que vai chorar. Rattata, é com você.

Rattata pulou do ombro de Joey e colocou-se em posição de combate. Ethan olhou para Cyndaquil que entendeu o recado.

— Vamos acabar logo com isso. Cyndaquil, Tackle! — Ordenou Ethan.
— Evasiva, Rattata! — Disse Joey.

Cyndaquil correu para a frente, mas espantou-se ao ver a velocidade que o oponente se esquivou.

Quick Attack! — Exclamou Joey rapidamente.

Rattata, como um raio, atingiu Cyndaquil, que ficou meio zonzo.

— Cynda! — Exclamou Ethan.
— Você me subestimou. — Disse Joey com um sorriso.
— Tsc. Não vamos cair assim tão fácil. Cynda, Ember!

Cyndaquil, com uma expressão séria, fez chamas saírem de sua boca, atingindo o Rattata de Joey.

— Isso! — Comemorou Ethan.
— Não conte vitória antes do tempo! Rattata, Quick Attack!

Rattata avançou veloz e arremessou Cyndaquil para o tronco de uma árvore próxima. A pancada fez o Pokémon de Ethan cair nocauteado.

— Essa não! Cynda! — Exclamou Ethan.
— Muito fácil. — Disse Joey em tom provocativo.
—Você foi genial, obrigado. — Ethan retornou Cyndaquil para a PokéBola e Sandshrew tomou a frente.
— Rattata, vamos cair pra dentro! — Exclamou Joey fazendo Rattata responder entusiasmado.
— Dessa vez eu não vou bobear. Vamos terminar com isso, Sand! — Disse Ethan ao seu Pokémon.

Os dois oponentes se encararam. O orgulho de seus treinadores dependia de seus esforços na batalha.

Scratch, Sandshrew! — Ethan ordenou ao seu Pokémon.
— Rattata, evasiva e vá de encontro com Quick Attack! — Rebateu Joey.

Sandshrew avançou em Rattata que esquivou. Mas o Pokémon de Ethan conseguiu girar em seu próprio eixo e atingir as costas de Rattata.

— Rattata! — Exclamou Joey.
— Haha! Quem é o melhor agora? — Gabou-se Ethan.
— Continua sendo eu. Rattata, finalize com Quick Attack! — Disse Joey em um movimento final.

Rattata disparou em direção à Sandshrew que ficou atônito com a velocidade do oponente. Atingido de forma precisa no estômago, Rattata certificou-se de que Sandshrew cairia e não conseguiria levantar de novo.

— Sand! — Exclamou Ethan.
— A vitória é minha! Rápido e fatal! — Exclamou Joey em comemoração.
— Mas o quê? Como? — Questionou-se Ethan incrédulo.
— Meu Rattata é o mais poderoso de todos os Rattata!

Ethan recolheu seu Pokémon e saiu correndo em direção à Cidade de Cherrygrove calado enquanto era observado por Joey.

No Centro Pokémon, Ethan se questionava o motivo de ter sido totalmente humilhado por Joey. Era fato que seu egocentrismo era seu maior defeito e ele não imaginava que daria de cara com um desafio difícil desses logo após sua saída de New Bark. Será que ele não seria um bom treinador? Ele não pôde se defender de Silver. Não pôde derrotar um simples Rattata. Como iria se virar daqui pra frente? Será que a única saída seria voltar pra casa, de onde nunca deveria ter saído?

As portas do Centro Pokémon se abriram. Passos iam em direção a um Ethan pensativo, que esperava seus Pokémon se recuperarem depois de uma árdua batalha.

— Eu realmente imaginei que você estaria aqui. — Disse Joey.

Ethan levantou o olhar e o tornou a baixar novamente.

— O que você quer?
— Eu quero te ajudar.
— Eu não preciso de ajuda.
— Eu não diria isso. Aquela hora você apanhou na nossa batal...
— Não preciso de ajuda sua.

Joey pareceu hesitar um pouco. Respeitando Ethan, levantou-se e dirigiu-se a saída.

— Se precisar de mim, sabe onde me encontrar.

Ethan pareceu hesitar também em seu canto.

Joey estava quase saindo pelas portas do centro médico quando ouviu a voz de Ethan.

— Por que você ofereceu ajuda?
— Tenho que ter um rival à altura na Liga Pokémon. — Respondeu Joey com um sorriso de canto.

Ethan se ajeitou na cadeira e as palavras ressoaram alto dentro de sua cabeça. “Rival”.

O garoto resolveu passar o fim do dia no Centro Pokémon. Alugou um quarto e hospedou-se até definir o que faria no dia seguinte. Em seu quarto, puxou conversa com seus Pokémon.

— Peço desculpas pela batalha fracassada de hoje. Eu me empolguei e achei que ia vencer... Eu acabei sobrecarregando vocês e sendo humilhado.

Cyndaquil aconchegou-se em seu treinador enquanto Sandshrew ouvia atentamente.

— Sobre o que ele disse sobre a Liga Pokémon... Vocês acham que eu deveria, sei lá, tentar participar e esquecer dessa coisa daquele Silver?

Os Pokémon se entreolharam parecendo não entender o que seu treinador dizia.

— Acho que eu preciso de novos ares... Eu saí de casa e preciso viver. Acho que correr atrás das Insígnias vai ser menos perigoso do que viver atrás de um bandido perigoso que pertence a uma organização criminosa...

Batidas na porta. Ethan sentou-se na cama e autorizou a entrada. Era Joey.

— Com licença? — Perguntou o rapaz.
— Ah, você... — Disse Ethan voltando a se deitar.
— Peço desculpas por ter sido arrogante com você hoje mais cedo.
— Tá de boa. Eu que fui um babaca.

Um breve silêncio pairou no lugar enquanto Joey acariciava Cyndaquil e Sandshrew, parados aos seus pés.

— Joey, como funciona a Liga Pokémon? Eu sempre vi na TV, mas eu acho que nunca soube direito como aqueles caras batalhavam lá...
— É relativamente simples. Você consegue oito Insígnias de ginásio e então você entra na Liga. É uma competição onde, no final, você tem direito de batalhar contra a Elite dos 4, uma Elite com os cinco melhores treinadores de toda Johto.
— Não deveria se chamar “Elite dos 5”? — Perguntou confuso.
— É porque são quatro treinadores mais seu campeão. A pessoa que venceu todos os quatro e então, guarda o posto até um treinador vir e toma-lo dele. — Explicou Joey.
— E se fôssemos os campeões? Não seria demais? — Perguntou Ethan com um sorriso. Os dois caíram na gargalhada ao imaginar isso.
— Meu sonho é vencer a Liga Pokémon com o Rattata. Eu acredito muito nele.
— Seu Rattata é bem forte...
— Eu o tenho desde criança. Temos um vínculo muito forte e sei que temos condições de sair por aí mostrando nossa força.
— Será que um dia eu conseguirei fazer isso? — Perguntou Ethan sério.
— Por que não? Você tem dois Pokémon que têm tudo para serem os melhores também. Só precisa de um pouco de prática. E você pode formar uma equipe muito boa também.
— E como eu faço isso?
— Capturando Pokémon, oras.

Joey surpreendeu-se ao se dar conta da imaturidade de Ethan. O rapaz então explicou tudo o que sabia sobre batalhas, tipos, estratégias, números e tudo o que era relacionado aos Pokémon. Eles viraram a madrugada conversando.

O Sol chegava e os garotos mal perceberam quando a Lua despediu-se deles. Joey contava a Ethan sobre todas as batalhas que travara e deixou o garoto fascinado.

— Nossa, cara! Você é incrível! — Ethan exclamava e gesticulava de forma afobada.
— Eu e Rattata estamos há tempos na estrada e convivemos bastante E acho que você pode ter isso também. — Disse Joey de forma simpática.
— Obrigado, Joey. Eu vou capturar Pokémon e formar uma equipe gloriosa! Eu vou derrotar o campeão da Elite dos 4 e vou deixar meu nome gravado na história de Johto! — Exclamou Ethan com firmeza.
— Vamos treinar muito para conseguirmos os nossos objetivos, certo?

Rattata, Cyndaquil e Sandshrew dormiam e não percebiam a agitação de seus mestres.

O egocentrismo de Ethan e Joey transformou-se amizade. E agora, os dois garotos planejam seguir jornadas paralelas, fortalecendo-se e tendo metas parecidas. O mundo é pequeno e coincidências unem corações curiosos. Essa rivalidade proporcionará muitas aventuras e descobertas na vida de Ethan e de Joey. Como serão os próximos encontros?



TO BE CONTINUED...





Personagens Secundários



Pokémon no PC:

Nome: Joey
Idade: 14 anos
Capítulo de Estreia: Capítulo 4: O Treinador Poderoso! Sandshrew VS. Rattata!!
Cidade Natal: Cidade desconhecida, Johto

Joey é, em sua cabeça, o treinador mais forte da região de Johto. Sempre acompanhado de seu Rattata, o garoto sempre desafiou viajantes nas rotas em que frequentava, inclusive, ficou amigo de Ethan em um desses desafios. Joey tem um ego muito grande, mas sempre se dispõe a ajudar outras pessoas. Um rapaz de coração puro, busca sempre alcançar a perfeição nas batalhas e se fortalecer com seu Rattata. Não aparenta a idade que tem por ser baixinho e de aparência jovial, sendo alvo de piadas por onde passa.




Nome: Lyra
Idade: 13 anos
Capítulo de Estreia: Capítulo 1: A Cidade Onde Sopram os Ventos do Recomeço
Cidade Natal: Cidade de New Bark, Johto


Lyra sempre foi uma menina determinada que distribui alegria por onde passa. Desde pequena, convive com os Pokémon devido à presença constante no laboratório de seu tio, o Professor Elm. Ela nunca se deu muito bem com Ethan, devido a ignorância do menino para com todo mundo. Por causa disso, sempre estão brigando. As pessoas costumam dizer que eles são apaixonados um pelo outro, mas Lyra se irrita com isso, afinal, como ela mesma diz, "Ethan é desprovido de amar alguém que não for ele mesmo". Sempre acompanhada por seu Marill, a menina sonha em viajar pelo mundo, mas ama demais seu tio e está sempre na "zona de conforto". Ethan, como seu rival, a motiva a correr atrás da Liga Pokémon, para provar que garotas também podem ser tão poderosas (ou mais) quanto os meninos.


Nome: Stella
Idade: Aproximadamente 15 Anos.
Capítulo de Estreia: Crônica 4: Festival
Cidade Natal: Cidade Desconhecida, Kanto.


Stella é uma treinadora originária da região de Kanto. Junto com seus amigos Kayla e Kevin, viaja pela região de Johto coletando insígnias junto com sua Clefable.


Nome: Kevin
Idade: Aproximadamente 16 Anos.
Capítulo de Estreia: Crônica 4: Festival
Cidade Natal: Cidade Desconhecida, Kanto.

Kevin é um treinador originário da região de Kanto. Junto com suas amigas Kayla e Stella, viaja pela região de Johto coletando insígnias junto com seu Weavile.



Nome: Kayla
Idade: Aproximadamente 14 Anos.
Capítulo de Estreia: Crônica 4: Festival
Cidade Natal: Cidade Desconhecida, Kanto.


Kayla é uma treinadora originária da região de Kanto. Junto com seus amigos Stela e Kevin, viaja pela região de Johto coletando insígnias junto com seu Kingdra.

Personagens Principais


Ethan sempre foi daqueles adolescentes que sempre ficam no tédio. Sua cidade natal, New Bark, é daquelas cidades pacatas do interior pouco movimentada e pouco atrativa para turismo, frequentada por treinadores novatos que se dirigem ao Laboratório do Professor Elm, cientista responsável por dar os primeiros Pokémon e distribuir licenças Pokémon a eles. A motivação de Ethan para sair da cidade é uma aventura Pokémon, não para vencer a Liga regional no fim do ano, muito pelo contrário, mas para fugir da mesmice de sempre. Como praticamente todo jovem da sua idade, é preguiçoso e muito impaciente, tendo um pavio muito curto, fazendo com que sempre acabe se envolvendo em brigas ou confusão. Durante sua jornada, o garoto teve problemas até mesmo com seus Pokémon, mas sempre se provou disposto à corrigir suas mancadas e aprender com seus erros.



Não se sabe muito da história de Amy, apenas que ela serviu muitos anos a Equipe Rocket, uma organização mafiosa que vende Pokémon raros no mercado negro. Ao fugir da organização, conseguiu a atenção de toda a máfia, sendo perseguida por seus agentes. Viu em Ethan e Forrest uma forma de se proteger e se disfarçar como a treinadora Pokémon inocente e frágil (e convenhamos que, com seu charme e beleza, qualquer um ficaria aos seus pés e a protegeria do perigo). Conforme viaja com os dois garotos, seu comportamento vai mudando e, a garota que antes suspeitava até de sua própria sombra, vai ficando mais relaxada... O que se prova, muitas vezes, ser um perigo. Amanda Green se vê procurada pela Máfia, pela Elite 4, pela imprensa... E até mesmo por Ethan, quando em um determinado momento de sua jornada, se vê obrigada a largar tudo para poder enfrentar seu passado.



O futuro líder (em treinamento) do Ginásio de Pewter, em Kanto, apareceu em Johto para uma jornada pessoal de treinamento e se desenvolver individualmente para se fortalecer e herdar o cargo de seu irmão mais velho Brock, atual líder. É dos três o mais calmo e a cabeça do grupo, ficando muitas vezes desfocado por nunca se manifestar sem ser chamado. É bastante estrategista, ao mesmo tempo que é muito tímido. Consegue ficar sem graça fácil na frente de alguém que não conhece (principalmente se for uma mulher). Forrest costuma observar bastante as coisas ao seu redor, tendo um senso crítico muito forte e sendo total oposto de Ethan, que costuma agir sem pensar. No fundo, os dois se gostam bastante, mesmo que acabem discutindo por pensarem tão diferente. Forrest é o melhor amigo de Ethan e, muitas vezes, serve até mesmo como seu mentor, ajudando-o em treinamentos e conselhos, mesmo sendo um garoto muito fechado. Forrest tem uma admiração imensa por seu tio Bruno, da Elite 4, apesar de, por motivos familiares, ser obrigado a quase não falar sobre ele e também por seu irmão mais velho, Brock.



Elaine é a irmã gêmea mais velha (por cinco minutos) de Chase. Ela foi transportada por um vórtice temporal causado por Celebi, de acordo com o velho Kurt, de Azalea, e acabou, junto com seu irmão, sendo encontrados por Bugsy na Floresta Ilex. Acabou encontrando-se com Ethan e, desde então, passou a seguir jornada com ele e com Forrest. Não se sabe muito sobre Elaine, visto que ela visivelmente esconde algum tipo de segredo que apenas ela e seu irmão sabem. Vez em quando, chama Forrest de tio e vive chamando seu irmão de "Ni" por algum motivo... Costuma ser bem hiperativa, muitas vezes agindo por impulso, apesar de ser uma menina extremamente tímida quando pega de surpresa.


Chase é o irmão gêmeo mais novo de Elaine. Junto de sua irmã, apareceu no meio da Floresta Ilex sendo encontrado por Bugsy. O velho Kurt, de Azalea, mencionou que eles foram trazidos por causa de um vórtice temporal causado por Celebi. Junto com sua irmã, começou a viajar com Ethan e Forrest sem saber ao certo o porquê, apesar de sentir que tem um propósito por trás. Chase acaba sendo, às vezes, um completo oposto de sua irmã, sendo muito racional e calculista em muitas situações. Mesmo sendo tímido, não pensa duas vezes antes de tomar a iniciativa em alguma situação de perigo.

Notas do Autor (Capítulo 3)



Olá pessoal. Como estão? =]

Mais um capítulo do Aventuras em Johto, hein? E com personagem novo! Eu tava doido pra esse capítulo, justamente por causa de Forrest. Quero trabalhar com ele desde que o vi no anime, no lendário Pokémon Chronicles (aquela série especial que se passa entre Johto e Hoenn, que tem o especial do Raikou). Sempre achei ele bastante interessante e totalmente oposto de seu irmão Brock. Ele é mais um dos personagens que tem um pouco de mim mesmo em certas partes de seu comportamento, eu acho que é por isso que é tão interessante trabalhar com ele. Mas como o nosso amigo Canas Ominous sempre diz, a gente sempre acaba colocando um pouco de nós mesmos em nossos personagens.

Novidades da semana: A página de personagens principais já está online. Durante essa semana eu pretendo trazer a de secundários também. Todas vão sendo atualizadas conforme o passar da história, então não se preocupem, vou acabar incrementando ela.

Espero que vocês tenham tido um ótimo Natal (o meu foi, de certa maneira, inesquecível... hehe). Na próxima semana, será publicado o capítulo final de 2015. Literalmente. (O capítulo 4 vai ser publicado no dia 31/12). Espero que vocês curtam, porque tem mais personagem pra aparecer, e talvez vocês se sintam um pouco nostálgicos com o carinha Top Percentage que vai dar as caras. ;)

No mais, é só isso. Fiquem de olhos bem atentos no Aventuras em Johto porque 2016 promete muita coisa bacana. =D

Capítulo 3





O relógio batia na casa do meio-dia na Região de Kanto. Ali, na cidade de Pewter, encontrava-se um dos mais habilidosos Ginásios da região. Muitos treinadores não conseguiam passar do Ginásio de Pewter, nem mesmo com Pokémon aquáticos. Brock era realmente um formidável Líder de Ginásio. E seu irmão Forrest — o mais velho de todos os irmãos depois de Brock — tinha obsessão pelas estratégias de batalhas de seu irmão primogênito.

Forrest e Brock eram muito parecidos. Quase gêmeos. Diferenciavam-se somente por causa da altura de ambos. Brock, sendo mais velho, era exatos trinta centímetros mais alto que Forrest.

— Vamos duelar hoje, Brock? — Disse Forrest.
— Pra você perder de novo, Forrest? Não... Sou piedoso. Haha! — Zombou Brock.
— Qualé, mano? Tá com medo? Você é top, mas não é da Elite 4, falou?
— Elite 4? Para quê? Sinceramente, prefiro meu ginásio. E outra... Os Pokémon do Tipo Pedra estão muito bem representados pelo Bruno.
— E aí? Vamos duelar ou não? — Insistiu Forrest.
— Se você insiste... Só não saia chorando. — Disse pegando uma PokéBola do colete verde.
— Veremos quem é que vai chorar, maninho... Rhyhorn, vai!
— Rhyhorn? Você não muda... Vai nessa, Onix! Mostre a ele como é feito uma batalha de verdade!


Os dois Pokémon fizeram o campo de batalha tremer quando saíram das PokéBolas. O majestoso Onix de Brock encarou Rhyhorn e curvou a cabeça para ficar na mesma altura do Pokémon de Forrest.

— Onix, vamos acabar logo com isso! Dig! — Comandou Brock.
— Rhyhorn, Earthquake!

— Como se eu fosse mesmo cair em um truque barato desses. Esqueceu quem eu sou, irmãozinho? — Zombou Brock.

A enorme serpente de pedra investiu- se contra o chão e entrou na terra. Rhyhorn jogou seu peso no chão causando um enorme terremoto que fez tremer as paredes do Ginásio. O chão começou a rachar e pedras começaram a se soltar do campo de batalha. Uma enorme pedra caia em direção a cabeça de Rhyhorn que deu um pulo evasivo para frente. Porém, Onix saiu de debaixo da terra fazendo um impacto com o estômago de Rhyhorn que caiu no chão desnorteado.

— Onix, acabe com isso! Tackle!

A enorme serpente de pedra investiu contra Rhyhorn que caiu nocauteado quando foi atingido.

— Rhyhorn! — Exclamou Forrest.
— E mais uma vez eu levei a melhor... Retorne, Onix! Você foi fantástico mais uma vez.
— Retorne, Rhyhorn. Obrigado pela batalha. — Disse Forrest retornando seu Pokémon.
— Que cara é essa, Forrest? Não gostou da batalha?
— Ainda pergunta, Brock? Como eu posso assumir o Ginásio se eu não sou páreo pra você? Isso é frustrante. — Disse Forrest cruzando os braços.
— Relaxa. Eu também passei por isso antes de me tornar o grande treinador que sou hoje.
— A modéstia mandou lembranças, irmãozinho.
— Mas enfim... Um dia você vai assumir o Ginásio. E eu vou ficar muito contente em te ver assumindo um cargo importante assim.
— Mas antes, eu tenho que merecer. Brock, eu estive pensando e eu vou sair em uma jornada Pokémon.

Brock encarou seu irmão. Por mais que soubesse que ele estivesse certo, e que já era maduro o suficiente para tomar as suas próprias decisões, seu espírito paterno sempre imaginava Forrest se metendo em encrencas. Mesmo que o próprio Brock já tenha se envolvido em muitas quando viajava.

— Forrest...
— Ah, Brock, nem vem! Eu vou viajar e vou me fortalecer! E vou me tornar um grande Mestre de Pokémon do Tipo Pedra! Eu vou me tornar o maior Líder de Ginásio de Kanto! Você vai ver! — Exclamou Forrest aumentando o tom de voz para cada afirmação que fazia.

Brock se aproximou do irmão. Apoiou a mão na cabeça do garoto e sorriu. Realmente eles eram parecidos. Não só fisicamente, mas em atitude também.

— Obrigado, Brock.
— Mas... Você só vai sair de casa se papai e mamãe autorizarem.
— Tá, tá. Vou falar com eles. — Falou Forrest correndo para dentro da casa.

***
Em New Bark, Ethan finalmente conseguira convencer Marieta a liberá-lo para sair em uma jornada Pokémon. Preparando suas coisas para a viagem, tinha a companhia do Pokémon mascote de sua mãe, Sandshrew.


— Ei, Sand... Finalmente eu vou sair em uma jornada! Depois de tanto tempo trancafiado aqui nesse quarto, uma jornada Pokémon vai me fazer bem. Conhecer novas pessoas, cidades e Pokémon... E é claro, ganhar a Liga! — Disse Ethan para o pequeno Pokémon amarelado que estava em cima da cama ao lado da mochila que respondeu energicamente.
— Ethan, querido, vai demorar muito? Ande logo antes que eu mude de ideia. — Ecoou a voz de Marieta pela escada que dava para o quarto.
— Já estou indo, mamãe. — Disse Ethan saindo do quarto sendo acompanhado por Sandshrew.

Depois de receber instruções de sua mãe, Ethan estava quase saindo de casa quando ela interrompeu, pela última vez, sua passagem.

— O que foi dessa vez, mamãe? — Perguntou Ethan.
— Leve isso. — Marieta estendeu a mão e Ethan viu um PokéGear.
— Um “PokéGear”?
— Pokémon Gear ou apenas PokéGear. É uma ferramenta muito útil para comunicações à distância.
— Mamãe, pra que existe “celular”? — Perguntou ironicamente.
— Sei lá. Hoje em dia tem tanta tecnologia que eu nem sei pra que serve metade delas...
— Enfim, estou indo.
— Mantenha-me informada, O.K.?
— Tá, ligo todo dia se quiser.
— Todo dia não, toda semana. Acha que eu tenho uma plantação de dinheiro no quintal pra pagar conta de telefone? — Questionou Marieta séria.
— Tá certo, tá certo. — Disse Ethan pegando o aparelho.
— A propósito... — Marieta pegou uma Pokébola em uma estante branca onde estava a TV — leve ele com você. É lógico que eu nunca deixaria um menino de 13 anos sair por aí sozinho.

Marieta retornou Sandshrew à Pokébola e entregou o objeto nas mãos de Ethan.

— Mas você vai ficar aqui sozinha!
— Você quer que eu me lembre disso e pense mais um pouco antes de deixar você ir?

Ethan fez uma expressão estranha.

— Não, não, não! Não precisa! Ok, vou leva-lo comigo! Até logo, mamãe!

Após despedir-se de sua mãe, Ethan saiu de sua casa em New Bark rumo ao laboratório de Elm.

***

Já no laboratório, um homem grisalho de meia-idade acompanhado de uma garota de 15 anos batia na porta.

— Elm, você está aí? — Chamou a voz rouca de Samuel Carvalho.

A porta se abrira. O magrelo Elm ao olhar quem o chamava, pareceu surpreso.

— Professor Carvalho! O que faz aqui?
— Não posso mais visitar um velho amigo?
— Ora, é claro que pode... Enfim, entre. — Convidou.
— Obrigado.

Elm, ao fechar a porta e voltar para dentro do laboratório, percebeu Amy, que silenciosamente examinava os objetos do lugar.

— E quem é essa garotinha? — Perguntou ao Professor Carvalho.
— Minha nova treinadora Pokémon: Amy. — Disse Carvalho sorridente apresentando a garota que olhava desconfiada para Elm.
— E ela fala? — Disse Elm tentando fazer um sorriso simpático para a garota que continuava olhando-o desconfiada. — Hahahah, é brincadeira, brincadeira... Apenas brincadeira... — Falou sem graça ao receber um olhar feio da menina.
— Licença? — Chamou a voz de Ethan do Hall de entrada.
— Hã? Ethan? Olá, Ethan! Estamos aqui no fundo! Por favor, entre! — Convidou Elm.

Ethan, como da primeira vez, encantou-se pela dourada estatua dos pássaros guardiões que estava dentro do laboratório. 

— Ethan? — Chamou Elm.

Ethan acabou saindo da distração e desligando-se da estatua, entrou na sala. Ele fitou todos que estavam ali presentes. Mas, por algum estranho motivo, seus olhos passaram a fitar incessantemente Amy, que encarava o mesmo olhar com a mesma intensidade.

— Vocês se conhecem? — Perguntou Elm sem graça.
— Não. — Responderam os dois ao mesmo tempo.

Ethan se aproximou da garota e estendeu a mão.

— Olá. Meu nome é Ethan. Prazer em conhecê-la. — Disse o garoto.
— O prazer é meu. Meu nome é Amy. Venho da Região de Kanto. — Respondeu a garota apertando a mão de Ethan.
— Ora! Vejo que “nossas crianças” já começaram a se dar bem, Elm! — Brincou Carvalho.

Ethan desviou o olhar de Amy e olhou para aquele velho grisalho que estava em sua frente.

— Professor Carvalho! É realmente um enorme prazer conhecê-lo! — Disse Ethan agitando com vigor as mãos do renomado pesquisador.
— O prazer é todo meu, jovem! — Respondeu sorrindo.
— A propósito, Professor Elm. Minha mãe me autorizou sair em uma jornada Pokémon. O senhor poderia fazer minha licença de treinador? — Perguntou Ethan.
— Claro rapaz! Aguarde um instante, sim?
— Claro! E outra coisa também... Ontem eu me esqueci de devolver Cyndaquil.— Disse Ethan liberando o pequeno Pokémon de fogo da PokéBola.

Cyndaquil e Sandshrew começaram a brincar entre si.

— Cynda, Sand, não podemos brincar. Temos que partir em uma jornada Pokémon e você, Cynda, terá de ficar no laboratório. — Disse Ethan para os Pokémon que não deram atenção, continuando a brincadeira.
— Esse Cyndaquil é seu, jovem? — Perguntou o Professor Carvalho para Ethan.
— Não senhor. Eu o “peguei emprestado” do Professor Elm para correr atrás de um idiota que roubou o Totodile do laboratório. Agora, estou devolvendo-o, porque não acho justo pegar o Cyndaquil pra mim sem autorização.
— Entendo... É que você tem uma ligação com esses Pokémon que eu não via desde que conheci Red. — Falou Carvalho.
— Hã?! Você conheceu o Red? Aquele que dizem ser o maior Mestre Pokémon do mundo?! — Exclamou Ethan.
— Sim... Assim como Amy está sendo agora, ele já foi um dos meus treinadores Pokémon. Ele e seu primeiro Pokémon, um Pikachu, cruzaram a região de Kanto e derrotaram quase que sozinhos a Equipe Rocket, uma equipe de canalhas que só queriam roubar Pokémon de treinadores e vendê-los no Mercado Negro. — Disse Carvalho com uma expressão séria.

Amy fez uma expressão atenta e fria com os olhos. Ainda mantinha-se calada, porém, agora prestava mais atenção na conversa.

— “Equipe Rocket”? E o Red chutou a bunda desses vilões todos sozinho? Que maneiro! — Exclamou Ethan.
— Não acham que a Equipe Rocket pode estar planejando voltar? — Disse Amy assustando Elm que estava totalmente focado no Professor Carvalho e, por uma fração de segundo, havia esquecido da presença da garota no local.
— Quem? A Equipe Rocket? Bem, três anos se passaram desde que Red enfrentou Giovanni na Silph Co. e no Ginásio de Viridian que, até agora, está sem Líder. Depois disso, a Equipe Rocket desapareceu. — Falou Carvalho.
— Talvez eles estejam agindo no silêncio... Na clandestinidade. Duvido muito que uma organização grandiosa como a Equipe Rocket iria desistir de seus planos assim, de uma hora pra outra... E iriam engolir o fato de terem sido derrotados por um moleque de onze anos... — Disse Amy.
— Você tem razão, Amy... Como você supôs isso tudo? — Perguntou o Professor Carvalho impressionado com o faro de detetive da garota de quinze anos.

Para Amy, ser uma ex-agente da maior organização criminosa Pokémon do mundo tinha suas vantagens e suas informações. E ser uma ex-agente era algo que traria muitas encrencas para ela. Encrencas em dobro.

— Bem, digamos que... É só um instinto. — Falou a garota dando um raro sorriso.

Lyra e seu Marill chegavam ao Laboratório. A pequena bolota azul logo fechou a cara ao ver Sandshrew brincando com Cyndaquil.

A história era meio longa. Sandshrew e Marill não tinham simpatia um pelo outro. Talvez, por este simples fato, seus treinadores também tinham uma certa rivalidade entre si e, na maioria das vezes, sempre estavam trocavam farpas um com o outro.

— Ora, ora, ora... A chata da Lyra chegou... — Zombou Ethan.
— Idiota. Não sabe ser legal nem na frente do meu tio e do Professor Carvalho? — Retrucou Lyra.
— Crianças, vocês não vão começar a discutir agora, não é? — Perguntou Elm começando a ficar sem graça.
— Desculpem, Professor Elm, Professor Carvalho e Amy, mas essa Lyra é folgada pra caramba! Te odeio, Lyra! — Gritou Ethan.
— Eu te odeio mais, seu cretino! — Retrucou Lyra.
— Nem vou perder meu tempo discutindo com você, Lyra. Professor, vou partir em uma jornada Pokémon e mostrar pra todo mundo que vou ser o melhor. E quando eu encontrar o Red, vou enfrenta-lo e vou vencer! — Exclamou Ethan.
— Você ainda não deu uma PokéAgenda pra ele, Elm? — Perguntou Carvalho.
— Não. Na verdade, não tive tempo... — Desculpou-se o pesquisador.
— Bem... — Carvalho começou a mexer nos bolsos — Acho que isso aqui pode te ajudar...

O velho tirou do bolso do jaleco um pequeno computador compacto vermelho-rubi, onde uma lente circular azul brilhava. Era uma PokéAgenda.

 

Os olhos de Ethan e Lyra brilhavam só de olhar para o objeto. O garoto pegou o equipamento das mãos do professor e examinou-o com cuidado.

— Agora sua missão, além de se tornar um grande treinador, é trazer para mim e para Elm informações de todos os Pokémon existentes do mundo. Nesta PokéAgenda, cabem mais de 250 informações diferentes de Pokémon. É muita coisa. Será que você consegue coletar todas elas? — Perguntou Carvalho para o garoto.
— Ainda pergunta? Vou conseguir todas elas rapidamente! O senhor e o Professor Elm vão ver! — Falou Ethan. — Mas antes, deixa eu testar esse treco aqui...
— “Sandshrew, um Pokémon Rato. Se ele cair de uma grande altura, este Pokémon pode se salvar rolando ao redor de si mesmo como uma bola. Não gosta de água. Ele vive em tocas profundas em zonas áridas”.
“Cyndaquil, um Pokémon Rato de Fogo. Ele é tímido, e sempre se enrola como uma bola. Se atacado, inflama as costas para se proteger. Ele geralmente anda curvado. Se ele está com raiva ou surpreso, dispara chamas de suas costas.”— Registrou a PokéAgenda quando Ethan apontou para Sandshrew e Cyndaquil.
— Vejo que já está sabendo usar a PokéAgenda. E além de dados, esse equipamento mostra os ataques que tal Pokémon pode aprender e usar. — Disse Elm.
— Muito útil! — Exclamou Ethan.

Lyra aproximou-se de Elm e pediu para o mesmo se abaixar.

— Titio, eu também quero uma PokéAgenda... — Cochichou.
— Uma PokéAgenda? Não acha que é muito nova pra isso?
— Se o Ethan tem, eu também posso ter.
— As PokéAgendas são apenas para aqueles que tem um grande objetivo e podem cumpri-los sem a menor dificuldade. — Gabou-se Ethan ouvindo o pedido de Lyra.
— Você não tem capacidade nem de amarrar o cadarço do sapato, garoto!
— Como é?! Aprende a falar direito com seus superiores, idiota!
— Vou te mostrar a idiota! — Disse Lyra partindo para cima de Ethan cobrindo-o de tapas.

Enquanto Ethan e Lyra discutiam, Forrest embarcava no trem que o levaria para a região de Johto. Ele desembarcaria na Cidade de Violet de onde seguiria para o Laboratório de New Bark, onde encontraria o Professor Elm para poder pegar instruções de sua jornada Pokémon e então fortalecer-se o suficiente para poder assumir o Ginásio de Pewter.

Enquanto o trem partia, os pais de Forrest não sabiam se choravam ou se acenavam para o garoto. Brock sorria confiante e seus irmãozinhos corriam tentando acompanhar o trem e a janela de Forrest, mas ia sendo cada vez mais inútil, visto que o trem acelerava cada vez mais. Na curva para leste, a família de Forrest desaparecera na estação. Surgia um novo futuro para Forrest. E dali a algumas horas, quando desembarcasse na estação, novos desafios e encontros esperavam-no.

O destino de Forrest, Ethan e até mesmo da misteriosa Amy estão para se cruzar. E, mesmo com objetivos diferentes, esses três adolescentes mostrarão que têm mais em comum do que se pensa. Mas, como três distintos personagens terão as vidas entrelaçadas?




TO BE CONTINUED...







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