Archive for June 2018

Especial: Aliança na Copa





Os protagonistas do Aventuras em Johto pararam tudo o que estavam fazendo para celebrar a magnífica Copa do Mundo, evento que acontecia a cada quatro anos e que, pela primeira vez, reunia grandes amigos para acompanhar todo o evento. Grandes personagens da Aliança se cumprimentavam pelos corredores, se abraçavam, falavam alto e faziam festa, com direito a churrasco, refrigerante para as crianças e até mesmo barris de cerveja para os adultos. Os times estavam surpreendendo, todos os jogos tinham resultados imprevisíveis e todos os favoritos estavam tendo dificuldades perante seleções que eram consideradas pequenas.

Treinadores e Pokémon acompanhavam o jogo do Brasil em uma grande TV de tela plana. Com a narração emocionante do Professor Birch e comentários de seus colegas Samuel Carvalho, Professor Kukui e Sycamore, nenhum lance passava despercebido. Claro que havia muita discussão em torno do famigerado Pokémon Telecaster, um dispositivo que a FIFA utilizava para auxiliar os juízes em campo para não deixar passar possíveis lances de pênalti ou má conduta dos jogadores. Acontece que muitos dos lances eram passíveis de bastante polêmica, para sofrimento dos personagens, que assistiam agoniados o jogo da seleção brasileira contra a Costa Rica. Em uma das cobranças de pênalti, o craque do Brasil, Aerus Draconeon, o Garchomp, foi derrubado na área do gol da Costa Rica por Oliver, o Goomy. Os comentaristas ficaram divididos.

— Claramente pênalti! — exclamava Kukui.
— É um lance de interprretación. Aerus se jogou, não é a primeira vez que ele faz isso nessa competição... — argumentava Sycamore, calmo.
— Menino Draconeon, craque do futebol brasileiro, derrubado, massacrado, apanhando dos oponentes, dá cartão, seu juiz! — ainda que tivesse de manter uma postura neutra, era clara a torcida de Birch para o Brasil.

Amy e Luke Wallers discutiam fervorosamente, enquanto Ethan e Dawn tentavam separar os dois, tentando prevenir uma agressão física.

— Esse seu Pokémon é fresco demais, Luke, só cai!
— Mas que porra é essa que cê tá falando aí, menina? Manja de nada de futebol e tá querendo dar pitaco, e ainda errado?!
— Eu vou te mostrar o quanto eu manjo de futebol! — se não fosse Ethan segurando-a com todas as forças que conseguia reunir, mesmo que tremendo, a garota teria socado todas as partes do corpo de Luke que seus punhos alcançassem.

O juiz apitou. Fim do primeiro tempo. Jogo empatado em zero a zero.

Os nervos foram sendo acalmados durante o intervalo. Mais carne sendo assada. Glenn Combs dando uma palhinha de alguns sucessos para animar o público enquanto o segundo tempo não começava. Forrest olhava o astro com os olhos brilhando, afinal, não era todo dia em que você estava no mesmo local que uma grande estrela. Camila dançava loucamente enquanto Ruby e Calem discutiam qualquer coisa sobre qual marca de álcool gel era mais efetiva contra bactérias. Sapphire, Serena, Lyra, Hilda e Hal olhavam hipnotizados para Lance e Cynthia, que debatiam sobre estratégias sobre batalhas Pokémon — e eles sabiam MUITO!

Início do segundo tempo. A Costa Rica avança com a bola, Akebia, a Roserade, agilmente passeia driblando os oponentes, cruzando para Fabi, a Pichu, que perigosamente chuta a bola para a trave do gol do Brasil. Os torcedores no estádio e na sala de reuniões da Aliança Aventuras suavam frio. Se o Brasil perdesse, seria eliminado.

O jogo continuou zero a zero. O juiz deu acréscimo de seis minutos. Os corações batiam tão forte que podia-se facilmente confundir quem escutasse com um desfile de escola de samba. Aerus tocou a bola para Theodore que tropeçou na chuteira e caiu de cara no chão. Barão Maximiliano rapidamente dominou, passando por Oliver, o Goomy, e Fabi, tendo apenas Akebia em sua frente. A Roserade não conseguiu desviar a bola. O Barão bateu com o pé direito para dentro da rede do gol da seleção oponente.

BRASIL 1 X 0 COSTA RICA

O público gritava. Até mesmo Red, que havia passado praticamente o jogo inteiro isolado dos amigos apenas analisando as posições táticas dos jogadores junto à Silver, soltou uma exclamação audível de alívio. O Brasil, enfim, não estava eliminado. Amy e Luke se abraçavam, pulando feito loucos na comemoração do gol.

O tempo havia passado. O jogo se aproximava dos 52 minutos.

— Pode apitar, seu juiz. Acaba o jogo, vamos! — pedia o Professor Birch.

A Costa Rica não deixaria barato. Akebia, quase como se utilizasse um Quick Attack, correu com a bola dominada nos pés, tocando para Oliver que mirou em Fabi. Theodore, no entanto, novamente tropeçou no cadarço da chuteira e caiu ao chão, em cima de Pichu, atrapalhando o passe. Barão Maximiliano furtou a bola e, veloz como um Agility, avançou livremente para o lado oposto. Aerus Draconeon olhou firmemente para os olhos do companheiro e recebeu a bola. Não pensou duas vezes, chutou na gaveta, no canto superior direito do gol onde goleiro nenhum alcançaria, mesmo se fosse um Staraptor poderoso.

Era inacreditável. O juiz apitou. O silêncio da incredulidade tomou conta do estádio e dos personagens da Aliança.

BRASIL 2 X 0 COSTA RICA

O som ensurdecedor tomou conta do ambiente. Birch berrava no microfone, mas ninguém conseguia ouvir suas palavras devido à euforia. Todos choravam, gritavam e se abraçavam, vibrando com a vitória difícil da seleção brasileira. Aerus Draconeon caiu de joelhos no meio de campo, chorando também. Após tanto criticá-lo, a torcida agora reconhecia novamente seu talento e o aclamava como o grande herói que era.

Capítulo 45



Bruno meditava. Era uma das coisas que mais gostava de fazer durante o período em que não precisava defender a Terceira Casa da Liga Pokémon. Claro que ele, a Muralha, nunca negava um desafio para uma batalha e não necessariamente esse desafio precisava vir do campeão da Liga Pokémon. Ele estava na Elite 4 justamente para poder desafiar treinadores poderosos, mas meditar era o que ele mais gostava de fazer, principalmente após as sessões de treinamentos duros que ele costumava submeter-se com seus Pokémon.  





Ele gostava de sentir a brisa do vento, o cheiro da terra, o calor do sol ou as gotas da chuva que tocavam em seu rosto. Mas, todos os desafios da Elite 4 eram feitos dentro do castelo onde a Liga Pokémon mantinha seu quartel-general de operações. Quando estava fora da época de desafios à Elite, ele costumava ficar dentro de seu escritório, lendo papeladas e mantendo-se em constantes reuniões com os demais membros da Elite. Sempre muito fechado, Bruno nunca era visto de conversa fiada. Basicamente, ele concordava ou discordava, argumentando sempre com poucas palavras. Ele era muito mais de usar a força bruta do que diálogos para resolver seus problemas, e isso desde criança. Não era do tipo que falava de seu passado. Diferente de seus colegas, não se sabia sobre seus feitos, nem de sua história de vida. Claro, sempre foi um exímio treinador, alguém que, em sua época, foi considerado o grande destaque da Liga Pokémon, sempre ao lado de seu time de Pokémon majoritariamente composto de tipos Pedra e Lutador, mas ninguém conhecia sua família ou sabia se mantinha relacionamento com alguém, se tinha filhos. Sempre focado, sempre concentrado. Sentado no meio da sala de quarenta metros quadrados, sobre o chão frio de mármore na posição de lótus, mantinha sua concentração para não pensar em nada, dessa forma, mantinha o foco em batalhas e concentrava-se em estratégias. Sempre que podia, entrava numa luta mano a mano com seus Pokémon, buscando assim fortalecer-se junto a eles.

 Ao seu redor, havia quadros de Pokémon espalhados pelas paredes, desde seus próprios Pokémon — Onix, Machamp, Hitmonlee e outros — até mesmo fotos de Pokémon que admirava, como Lucario. Em cima da mesa de madeira, próximo à janela que permitia quem a olhasse ter a visão do ponto exato onde Kanto e Johto se conectavam, havia um telefone, com um visor que permitia o usuário conversar em uma chamada de vídeo, caso o telefonema fosse feito de um Centro Pokémon, por exemplo. Também havia um porta-retrato que o fazia lembrar da infância. Cercado por Pokémon, ele criança, acompanhado de mais dois garotos, que se podia deduzir que eram seus irmãos, acompanhado de dois adultos, um casal, provavelmente seus pais. Ele mantinha aquele retrato ali como lembrança de que um dia a família havia sido unida. Alguns detalhes assim ainda permitiam que fosse enxergado no treinador tão fechado e ranzinza um resquício de compaixão.

O telefone tocou. Bruno fora despertado de seu transe. Ele tentou ignorar os irritantes e repetitivos toques melódicos, mas a cada vez que a ligação caia, o insistente do outro lado da linha discava o número de novo. Olhando zangado para o dispositivo, levantou-se do chão bufando. Foi até a mesa e, com uma certa ignorância, pegou o telefone com uma das mãos e, visivelmente mal-humorado, atendeu com sua voz grave.

— Alô?

A voz tremida do outro lado da linha fez com que Bruno erguesse as sobrancelhas, surpreso.

— Tio Bruno? Preciso de sua ajuda...

O sobrinho lembrava muito Bruno. Os cabelos crespos espetados, os olhos puxados, o rosto quadrado... Era inegável que eram parentes. O garoto, no entanto, estava bastante abatido. Ofegante, transpirava muito. Sua voz, tensa, passava a impressão de que ele estava fugindo de algo, ou alguém.

— Garoto, o que aconteceu? Está tudo bem? — Perguntou o treinador, agora preocupado.
— Tio, eu sei que o senhor e o papai não se falam, mas eu não sei mais a quem recorrer... Eu preciso muito do senhor agora... — Lágrimas começaram a correr pelo rosto do garoto.

Bruno engoliu em seco.

— Garoto, o meu problema é com seu pai, não com vocês. Diga o que precisa de mim.

O menino hesitou por um momento. Após um breve soluço, falou.

— Eu quero que o senhor me treine.

Bruno parou por um instante. Por alguns segundos, ele não sabia o que responder. Hesitou.

— Seu pai não vai gostar de saber disso.
— Por favor, tio... Eu não sei mais o que fazer. Eu me sinto um lixo.
— Você tem certeza? Você se lembra de como eu costumo fazer meus treinamentos, não é?
— Sim. Eu estou disposto a fazer qualquer coisa.

Muralha deu um sorriso de canto de boca.

— Onde você está agora?
— Na Cidade de Ecruteak.
— Entendi. Encontre-me no Monte Mortar. Esteja sozinho.

Forrest acenou com a cabeça em sinal afirmativo. Bruno desligou o telefone. Estralou os dedos das mãos e retirou-se de sua sala.

O corredor era longo. O castelo da Liga Pokémon era imenso e, nas paredes, retratos de treinadores com seus Pokémon, cópias das fotografias exibidas no Hall da Fama, almejado salão da grandiosa e luxuosa construção onde os vencedores da competição e suas equipes de Pokémon eram eternizados em imensos quadros para sempre, e que serviam de inspiração para jovens treinadores concorrerem a um lugar ali, onde só os melhores eram lembrados. Os imensos lustres banhados a ouro iluminavam as paredes brancas e o chão de piso de mármore. Ao fim do corredor, uma grande porta de madeira com desenhos talhados a mão em formato de dragões chamavam a atenção de qualquer um que passasse por ali. Ao abrir a porta, Bruno entrou na sala de Lance, que era enorme. Cercada de estantes repletas de livros, a sala do líder da Elite parecia uma enorme biblioteca que tratava dos mais diversos assuntos. Grande parte deles, claro, abordavam o assunto do qual Lance era especializado: Dragões. Ele sempre foi defensor da tese de que um grande treinador também era um grande professor, devia sempre manter um extenso conhecimento do maior número de áreas possível, então em sua biblioteca particular — que também era compartilhada com os demais membros da Elite — havia livros sobre teoria musical, matemática, física, química, biologia, história da arte e da humanidade, dentre outros assuntos.

Além das estantes, havia uma imensa janela, de onde se podia ver as enormes montanhas que cercavam Blackthorn, a cidade natal do Campeão. Um enorme pôster com a foto de Lance estava emoldurado e pendurado na parede. As excentricidades da chefia já não era mais novidade para os treinadores que conviviam com ele. A mesa de carvalho, em forma de meia-lua, estava ao centro da sala, com um computador, diversas pastas com documentos importantes e um aparelho de telefone.  De braços cruzados e de expressão cansada, Koga estava próximo da escrivaninha, passando seus olhos frios em cada uma das estantes de livros da sala, tentando contar um por um para passar o tempo.







— Onde está o Lance? — Questionou Bruno.
— Estou a quarenta minutos esperando ele chegar para uma reunião. Espero que ele tenha uma excelente desculpa dessa vez para não comparecer a tempo de dar as boas vindas para os dois novos integrantes da Elite para as competições da Liga Pokémon desse ano — respondeu Koga, sem tirar os olhos dos livros. — Dois mil setecentos e noventa e sete, dois mil setecentos e noventa e oito...
— Quando o encontrar, diga que estarei treinando fora do castelo.
— Dois mil oitocentos e quatro... Por que você não fica e não recebe os novatos? Você sabe que eu não sou babá. Dois mil oitocentos e onze...
— E você sabe que eu não gosto da parte burocrática. Vejo você em breve.

Bruno virou as costas, deu dois passos e nem percebeu quando Koga apareceu em sua frente sem fazer barulho, como se fosse teletransporte. O ninja tinha reflexos invejáveis, mas Muralha não se surpreendia mais com o colega. Sem esboçar nenhuma reação, olhou para baixo — Koga não se deixava intimidar pelo tamanho de Bruno e seus quase dois metros de altura.

— Não seja irresponsável, não abandone seu cargo quando a Liga Pokémon mais precisa. Temos uma reputação a zelar e um nome a manter.

Bruno continuou a encarar o velho ninja. Como sempre, preferiu não dizer nada e passou por ele, saindo pela grande porta de madeira que dava para o corredor.

— Você me fez perder a conta — reclamou Koga poucos segundos antes de ouvir a porta sendo fechada violentamente.


***

Forrest tremia. No Centro Pokémon, o garoto estava sentado defronte ao aparelho de telefone de onde acabara de contatar seu tio Bruno pela primeira vez em muito tempo. Depois de ter perdido de forma tão humilhante para Argenta, ele não se sentia mais digno de ser considerado um treinador Pokémon, muito menos se permitia sonhar em conquistar um dia o cargo de Líder de Ginásio. Ele era um fraco. Talvez sua única esperança fosse realmente seu tio, de quem ele não mantinha — e nem podia ter — contato desde criança, visto que seu pai e o Elite 4 brigaram feio no passado e não se falavam desde então, por um motivo que, pra ele, era banal.

Os avós paternos de Forrest tinham cinco filhos. De origem humilde, estabeleceram-se na Cidade de Pewter, localidade em que se destacavam grandes pedreiras, onde os trabalhadores escavavam o chão a procura de minérios e quebravam as rochas para vendê-las ao governo, que utilizava o material para a construção civil. Pewter realmente era um lugar onde havia emprego fácil e moradia confortável para famílias recém-chegadas.

Flint, o pai de Forrest e Bruno eram os filhos mais velhos. Desde cedo ajudaram na pedreira, cortando e quebrando pedras, transportando-as com os caminhões por toda a região de Kanto, no período em que o continente se industrializava e se modernizava, em que suas cidades começavam a ganhar prédios e avenidas, além das primeiras fábricas. Ainda jovens, aprenderam a trabalhar juntos e ajudar a família em tudo o que era necessário, sempre foi um valor que o pai fazia questão de passar para os filhos. Foi durante este período que os dois conseguiram seus primeiros Pokémon, dois Geodude, presente do pai como reconhecimento do esforço dos filhos.

Conforme foram crescendo, os dois começaram a ter suas divergências. Flint queria estabelecer-se na cidade, crescer na empresa e ajudar a família dessa forma. Bruno já tinha o pensamento de que os dois ajudariam os familiares bem mais caso saíssem em uma jornada Pokémon, dessa forma, poderiam ser bem sucedidos sendo treinadores vencendo a Liga.

Os dois irmãos discutiam, mas nunca chegavam a um consenso.

Um dia, após mais uma briga, Bruno saiu de casa para seguir a idéia de ser um treinador Pokémon e teve sucesso em sua jornada, tornando-se logo em seguida membro da Elite 4.

A pedreira onde Flint trabalhava fechou. Desempregado, seguiu a contragosto o conselho do irmão e usando seu incrível talento em batalhas, assumiu o Ginásio de Pewter e tornou-se um grande pesadelo de treinadores novatos que ousavam querer desafiá-lo para conquistar uma Insígnia.

Quando Forrest tinha seis anos, lembra-se de um jantar em especial. Era aniversário de seu pai e seu tio Bruno apareceu. Após muito tempo sem se ver, a família achou que era uma ótima oportunidade dos dois reatarem a amizade que tinham quando jovens. O garoto viu seu pai partir para cima do irmão, xingando-o e o expulsando da residência e logo em seguida, dizer aos filhos que estavam proibidos de manter algum contato com Bruno, que ele, enquanto estivesse vivo, jamais permitiria que seu irmão mantivesse algum contato com sua família. Forrest nunca entendeu o motivo da grande raiva de seu pai para com seu tio. Anos mais tarde, quando sua avó contou sobre a história, pensou no quanto seu pai havia exagerado. Cortar laços com um irmão só porque ambos pensavam diferente? A família havia deixado de trabalhar na pedreira e estava muito bem, com Flint e Bruno ajudando no sustento dentro de empregos de destaque, então era estranho a briga dos dois não ter sido resolvida. Mas não era algo que ele devesse se meter, afinal, sempre teve um grande respeito tanto por seu pai, quanto por seu tio, e achava importante não tomar um partido.

Forrest deixou de lado os pensamentos e levantou-se do telefone. Havia chegado a hora de deixar seu passado para trás e começar a trilhar um novo futuro. Saindo do Centro Pokémon, o garoto respirou fundo e partiu sem pestanejar em direção ao local combinado para o encontro com Bruno: O Monte Mortar.

***

Já era noite quando Ethan acordou na cama do Centro Pokémon. Sua cabeça estava enfaixada. Também estava com uma tala em seu braço, que doía bastante.

Ao olhar para os lados, viu Amy sentada numa poltrona no quarto. A garota tinha um curativo na têmpora esquerda e um na bochecha direita. Tirando isso, ela parecia não ter se machucado. Ela o encarava de forma séria.

— Amy... Que bom que você está bem. Eu fico feliz. — Sorriu o menino, fazendo-a corar.
— Sou eu que fico feliz em ver que você acordou. E vivo. — Ela sorriu. — Obrigado por ter feito aquilo... Por ter quase se sacrificado por mim. Te devo uma.

Ethan ficou sem graça.

— Hehehe... Não foi nada. Você não me deve nada. — E mudou sua expressão. — E o Forrest? Algum sinal dele?

Os grandes olhos azuis de Amy mudaram de expressão. Ficaram preocupados. Mas Amy continuava intrigada.

— Ele sumiu, Ethan. E deixou os Pokémon dele pra trás.

Ethan soltou uma exclamação.

— Como é?!
— Quando desmaiamos, ele veio até o Centro Pokémon e pediu para a Enfermeira Joy cuidar de Rhyhorn. Deixou todos os Pokémon com ela e... Não voltou pra buscá-los.

Ethan a encarou incrédulo.

— Eu não acredito nisso!
— E tem mais. Ao ficarem sabendo, os Pokémon dele decidiram sair do Centro Pokémon e ir atrás de Forrest. Ninguém conseguiu pegá-los. Eles ameaçaram a Enfermeira Joy e quem tentava impedí-los.

Ethan estava estupefato. Como aquilo podia ter acontecido?

— Então a gente tem que ir atrás dele! — Exclamou o garoto.
— É impossível. Não sabemos onde ele está.
— Mas tem a Butterfree! E você tem a Pidgeot! A gente pode procurar pelo céu e...
— Ethan, não! — Amy exclamou. A garota chorava. — Eu amo você. Eu amo o Forrest. Mas, por favor... Deixe ele ir embora.

Ethan a encarou surpreso.

— Amy...
— Nós não vamos obrigá-lo a ficar conosco. Deixe ele ir embora, pra sempre, se quiser! Eu só... Eu só quero que ele... Fique bem...

Amy caiu aos prantos. Ethan levantou-se de sua cama e, mesmo com o corpo doendo a cada movimento que o garoto fazia, ele resistiu e foi até a garota, abraçando-a e chorando também.

— Por que, Amy? Por quê? — Ele perguntou aos prantos.

***

No sopé do Monte Mortar, Forrest via seu tio aproximar-se montado em um imenso Onix. A lua cheia iluminava a Rota 42 e a noite calma era silenciosa. O moreno só ouvia sua respiração e o enorme barulho do gigante Pokémon que se aproximava. Ao descer, Bruno encarou Forrest e permitiu que o garoto o abraçasse por alguns segundos.

— Muito bem, por que você me chamou? — Perguntou Bruno após o sobrinho largá-lo.
— Quero me tornar merecedor de substituir Brock no Ginásio.
— E como você pretende fazer isso?
— Me tornando mais forte!
— Então você me autoriza a treiná-lo sem questionar meus métodos?
— Totalmente!
— Sem questionar meus métodos?

Forrest encarou o rosto sério do tio. Ele não parecia estar fazendo uma pergunta aleatória, e o fato de repeti-la fez o moreno engolir em seco e refletir melhor na resposta que daria em definitivo.

Ao fechar os olhos, o garoto reviveu a última conversa com Argenta.

— Eu derrotei você com apenas dois golpes. Dois. E você ainda se considera um treinador dos tipos Pedra? — Questionou para o garoto.
— Eu... — Forrest ia tentar se explicar, mas foi interrompido por Argenta, que aproximou-se de seu ouvido.
— Se eu soubesse que iria perder tempo com alguém como você, eu teria escolhido outra pessoa para lutar em seu lugar. Você nunca irá assumir o Ginásio de Pewter se você continuar pensando como um treinador medíocre.

Forrest olhou para Argenta com os olhos cheios de lágrimas.

— Argenta, eu...
— Garoto, você diz que é meu fã, mas nem parece se inspirar em mim. Espero que da próxima vez que o encontrar, você pelo menos consiga aguentar mais de cinco minutos numa batalha Pokémon.

Forrest olhou os olhos negros de seu tio.

— Sim. Definitivamente — respondeu.

Bruno cruzou os braços e ergueu-se perante o sobrinho, numa visível posição de superioridade.

— Ótimo. Agora me diga como você pretende assumir o Ginásio de Pewter.
— Ficando muito mais forte do que sou agora!

Forrest sentiu seu rosto arder. Bruno desferiu um tapa que fez o garoto ver estrelas. Lágrimas involuntárias de dor vieram imediatamente, mas o moreno não deixou que elas escorressem por seu rosto. Olhando incrédulo para Bruno, Forrest não entendeu o motivo da agressão.

— Força, em qualquer sentido, nunca é a resposta. Se você quer ser um treinador melhor, você deve aprender primeiro a ser uma pessoa melhor.

Forrest ergueu as sobrancelhas.

— O que quer dizer com isso?
— Primeiramente você deve analisar o motivo de você se achar incompetente. Só depois disso é que você poderá enxergar o melhor caminho pra, como você diz, ser forte.

Forrest respondeu de forma afirmativa com a cabeça.

— Entendi o que quer dizer...
— Pedi para que você viesse sozinho, inclusive sem seus Pokémon, porque você precisa primeiro entender a si próprio pra só depois começar a dar ordens aos seus Pokémon. E não se preocupe, na hora certa eu sei que eles aparecerão para auxiliá-lo no treinamento — Bruno virou para Onix, retornando-o para a PokéBola, começando a caminhar logo em seguida. — Venha comigo.

Os dois rumaram para o interior do Monte Mortar. Caminharam em silêncio, molhando os pés na trilha alagada que dava na cachoeira da enorme caverna. Forrest olhava admirado para as estalactites que enfeitavam o local. Bruno também encarava os arredores, porém acompanhado de uma expressão séria.

— Estranho... Esse lugar está bastante esquisito.
— O que foi, tio?
— Desde que entramos que eu não vejo nenhum Pokémon por aqui. Tem algo errado.

Forrest voltou sua atenção para o ambiente que o cercava. Bruno tinha razão, um lugar imenso daquele e nenhuma forma de vida ao redor. As coisas não estavam cheirando bem.

Os dois iam caminhando cada vez mais para o fundo da caverna. A cada passo dado, mais escuro ficava. Quando o garoto indagou sobre isso, Bruno foi direto.

— Siga seus instintos. Um treinador Pokémon sempre usa todos os seus instintos em uma batalha, isso ajuda a prever o movimento do oponente.
— Como? — Perguntou o moreno curioso.
— Seu oponente sempre demonstra sinais com o corpo. Se ele está tenso, sua respiração muda. Se ele está planejando surpreender você por trás, seus olhos sempre ficarão de olho no Pokémon que está enfrentando. Se ele não sabe o que fazer, irá transpirar frio. Domine seus sentidos e traga-os sempre para o campo de batalha.

O garoto fez um sinal positivo com a cabeça.

A grande cachoeira saudou a dupla. Os dois caminharam até onde a queda d’água tocava com força o chão. Forrest ajoelhou-se, encheu as mãos com água e bebeu enquanto Bruno encarava o topo da cachoeira em silêncio.

— Se você quer se tornar um treinador Pokémon imbatível seja como a água. Sem forma, sem contorno. Seja seu objetivo. Olhe essa cachoeira, por exemplo... Ela é imensa, mas não está ali sozinha. Essa água que nós bebemos nos acompanhou desde a entrada da caverna, e agora alimenta essa cachoeira enorme.

Forrest levantou-se e tirou sua camiseta, jogando-a no chão e deixando o fluxo da água levá-la para longe. Bruno virou para o sobrinho e o encarou de forma séria.

— Vamos começar seu treinamento.

***

Ethan recuperava os sentidos. Deitado em um quarto com as paredes brancas e cuja fronha do travesseiro cheirava a lavanda, o garoto começava a perceber novamente o mundo ao seu redor. Os bips do monitor cardíaco eram a única companhia que ele tinha naquele instante, enquanto tentava fazer sua visão voltar ao normal. Ele via estrelas piscando incessantemente no teto do quarto. Se sentia meio grogue, com a cabeça pesada e sem saber ao certo onde estava. Olhou para baixo e viu que vestia uma camisola hospitalar verde com o símbolo de uma PokéBola no peito. Em seu braço direito, uma agulha ligada a uma sonda pendurada ao lado da cama estava enfiada em sua veia.

— Eu queria saber qual é a dessa coisa de você toda vez parar no hospital.

A voz de Red fez Ethan soltar uma exclamação baixinha. O garoto aproximou-se do leito do rapaz.

— Você nos deu o maior susto. Encontramos você desacordado no Monte Mortar e o trouxemos imediatamente pro Centro Pokémon de Mahogany.
— Onde está a Amy?
— Ela está bem. Vou avisar que você acordou, ela estava bastante preocupada.

Red saiu do quarto. Após alguns minutos, Amy entrou.

— Como é que você está?
— Acredito que inteiro. Acho que não quebrei nada. E você?
— Me recuperando também. Você dormiu o dia inteiro...
— Algum sinal do Forrest?
— Nenhuma. Já tem quase duas semanas que ele sumiu...

Ethan tentou levantar-se da cama.

— Ei, o que você pensa que está fazendo? — Perguntou Amy.
— Eu tenho que procurar o Forrest...
— Você não pode, precisa descansar. — A garota gentilmente empurrou Ethan de volta para a cama.
— Amy, precisamos encontrar ele...
— Eu sei, mas... Você precisa ficar bem primeiro. Olhe, estamos em Mahogany, saberemos se ele passar por aqui. Agora descanse bastante pra que a gente possa seguir viagem, tudo bem? — A garota deu um beijo na testa de Ethan, que ficou vermelho de vergonha.

Na recepção do Centro Pokémon, Red permanecia sentado no sofá macio de couro. Perdido em pensamentos, acabou por levar um susto quando ouviu seu PokéGear tocar. Ao pegar o objeto, viu o nome de Lance no visor.

— Alô?
Temos problemas. Vou precisar da sua ajuda.
— Onde você está?
Ao norte da Rota 43, no Lago dos Magikarp.
Estou indo.

O garoto saiu do Centro Pokémon e sacou uma PokéBola. Liberou Charizard, montou em seu dorso e voou em direção ao norte.

***

Rhyhorn, Steelix, Sudowoodo, Graveler e Shuckle caminhavam no interior do Monte Mortar liderados por Heracross. Caminhavam quase marchando. Não se deixavam abater pelo cansaço, mesmo que este fosse como uma grande bigorna que esmagava o corpo de cada um deles. Foi Steelix quem viu primeiro, avisando aos outros em seguida.

Forrest suava. Com hematomas por todo o corpo, o garoto brigava contra um Hitmonchan, que partia para cima do moreno sem piedade. O Pokémon deu um soco no rosto do garoto que caiu ao chão. Ele sentiu a aproximação pesada ouvindo os trotes das patas sobre o chão. Seus Pokémon fizeram um cerco ao seu redor, rosnando para Hitmonchan. Incrédulo, Forrest olhou para cada um dos rostos presentes.

— Pessoal...

Bruno surgiu e aproximou-se do grupo.

— Ora... Então realmente seus Pokémon conseguiram superar todos os desafios apenas para encontrar você no final. Interessante... — Muralha pegou uma PokéBola.

Forrest levantou-se do chão. Seu olho esquerdo estava fechado, de tão roxo e inchado que estava. Tinha feridas no pulso, arranhões no braço e cicatrizes no peito nu. Estava mais magro, suas pupilas estavam dilatadas e sangue escorria de seu nariz.

Um rugido distante chamou a atenção de todos os presentes. Charizard, ao longe, voava veloz na direção de um raio púrpuro enorme que cortava o céu de Johto.

Bruno deu um sorriso sádico.

— Está na hora de vermos os resultados do seu treinamento intensivo de duas semanas.


TO BE CONTINUED...

 

Onde estou?

Seja bem vindo ao Aventuras em Johto, um blog integrante da Aliança Aventuras. Nosso principal intuito é escrever histórias sobre as regiões do Mundo Pokémon!

O que é a Aliança Aventuras?

A Aliança Aventuras é um projeto que reúne vários escritores, cada qual com seu devido blog. Você poderá identificar-se com o estilo de escrita, temas e assuntos tratados  por cada autor à sua própria maneira clicando nos slides. Acesse todas as regiões disponíveis em nosso rol, procure pelo assunto que mais lhe agradar, identifique o estilo, linguagem e proposta que mais tem a sua cara!

Nossa Proposta

Este projeto é realizado por amigos que se conheceram na internet e começaram escrevendo fanfictions sobre Pokémon. Hoje em dia cada um seguiu seu caminho na vida, mas escrever fanfics ainda é uma maneira de manter contato e preservar uma pequena fase que foi tão especial para todos. Nossa proposta é manter a equipe unida mesmo depois de muitos anos, elaborar projetos e interligações entre os membros, e inclusive manter contato com os leitores que criamos um vínculo tão forte ao longo dos anos deste projeto.

Tenho certeza que você também encontrará um lugar só seu na Aliança Aventuras! Viaje por todas as páginas, e boa aventura.

Origem

Selo criado por Little Celeby,
para os primeiros blogs da Aliança.
Originalmente fundada por Little Celeby no dia 17 de Fevereiro de 2011, a Aliança Aventuras tinha como foco a junção de diversos blogs que compartilhavam uma linha em comum: Escrever fanfictions sobre aventuras Pokémon. Fanfiction é um termo da internet que representa ficção de fã. Cada autor era responsável por contar a sua aventura no Mundo Pokémon, elaborar especiais e construir todo um universo dentro de sua respectiva região.

2011, As Fanfics de Pokémon em Blogs

Sendo um membro da extinta Pokémon Darkay, Little Celeby foi convidado a tornar-se escritor do site, onde começou seu projeto com o Aventuras em Johto em um blog paralelo e sem grandes anseios. Celeby também era escritor do Nyah!, onde já possuía muitos fãs e admiradores. Foi lá onde recrutou três membros que viriam a compôr sua equipe no início tão incerto e cheio de dúvidas que a Aliança Aventuras viria a trilhar. As regiões da equipe foram surgindo aos poucos, começando por Johto, Hoenn, Kanto e Sinnoh em sua estréia.

A ideia de ter um blog para falar essencialmente sobre fics de Pokémon dava uma incrível versatilidade aos escritores, de modo que pudessem postar histórias especiais e paralelas ao enredo principal, episódios para download, notícias e fichas de personagens. O menu lateral tornou-se referência, e em pouco tempo muitos visitantes ficaram maravilhados com as aventuras dos treinadores que conheciam tão bem através dos Games e do Anime da série Pokémon, mas ao mesmo tempo tivemos a oportunidade de conhecê-los de novo com atitudes tão naturais e humanas, característica de cada membro que era refletida em seus personagens.

2011 foi marcado pelo crescimento contínuo da ideia de criar blogs voltados especialmente para fanfics de Pokémon, uma ideia que foi levada adiante e aperfeiçoada a cada iniciativa.

2012, Fama e Ascensão

Em 2012 a Aliança enfrentou seus melhores anos com criações de projetos incríveis com tantas novidades no mundo Pokémon. Assim como novos autores, blogs e regiões, também surgiram os Gijinkas Pokémon, obra de Canas Ominous que se tornaram um registro da equipe. A frequência das postagens semanais, as ideias inovadoras e a colaboração dos membro fazia com que todos se interessassem cada vez mais por este projeto que só tendia a crescer.

Com a ascensão e a popularização de fics de Pokémon entre os blogs da área, a Aliança Aventuras foi um exemplo de insistência e qualidade para os leitores. Mais tarde a Aliança contou com a inserção de Unova após a chegada da 5° Geração, e também recebeu novos componentes como as Ilhas Laranja, Almia e Oblivia. A abertura de um concurso para novos membros marcou uma nova fase para a equipe que crescia cada vez mais, mas também trouxe a saída de Little Celeby. Uma Nova Johto foi inaugurada, e toda a equipe estava disposta a dar o seu melhor para continuar vendo o projeto crescer.

2013, Dificuldades e Mudanças

2013 começou como um ano promissor com o anúncio da 6° Geração e, consequentemente, a chegada de Kalos como região principal e centro das atenções.

O ano que começou tão bem começou a sofrer um deslize perto de seu fim O fechamento de Unova acarretou na desistência das Ilhas Laranja e de Kanto, além da completa desestabilização de toda a equipe que remanesceu. Houveram indícios também de que Ransei seria criada, mas a região não chegou a ser lançada e ficou somente nos planos, pelo menos até então. Todos os membros continuaram seguindo com suas histórias até que a ausência da antiga colaboração que existia começou a prejudicar a Aliança como um todo. O tempo e a disponibilidade começava a afetar o andamento das histórias que cada vez mais foram comprometidas.

Passando por sua fase de criação em 2011 e o ápice em 2012, o ano de 2013 foi marcado por uma ligeira queda que só tendeu a despencar. A Aliança enfrentou seus piores anos com problemas internos, desistências e a saída de membros mais antigos.

2014, Nova Fase e Novos Temas

Em Abril de 2014, a Aliança Aventuras enfrentou uma reforma completa em sua mecânica de postagens, colocando as fanfics de Pokémon em segundo plano e dando espaço para novas postagens, novos assuntos e novos visitantes. Um pedaço da essência permaneceu, mas a verdadeira função da Aliança Aventuras sempre foi manter unidos os leitores e escritores que, tendo algo em comum, desenvolveram uma intensa amizade.

Mesmo com tantas diferenças e desavenças, enfrentando tempos maravilhosos tais como os piores possíveis, a Aliança é um símbolo de comunhão e carinho por parte daqueles que fizeram parte dela, seja como leitor, escritor, um comentarista frequente ou invisível, um visitante momentâneo ou de tempos imemoriais. Muito ainda está por vir, e vamos trabalhar juntos para que a Aliança Aventuras continue crescendo e melhorando cada vez mais para os leitores.

2015, o Ano do Fim

2015 foi o ano em que a Aliança Aventuras quase encontrou o seu fim. Após perder todos os seus autores e não  contar com absolutamente nenhuma história na ativa, todos os demais membros deixaram suas fanfictions e blogs de lado. Haos e Canas eram os únicos que ainda tinham alguns capítulos a serem entregues, mas o Aventuras em Sinnoh foi concluído em Fevereiro desse mesmo ano e a Aliança perdeu seu carro chefe.

Desta forma, durante todo o ano mal houveram atualizações, e alguns poucos autores que tentaram se consolidar não tiveram sucesso. Porém, ainda existia uma pequena chama acesa em grupos do facebook e do whatsapp, os membros ainda faziam reuniões no skype e se encontravam como bons amigos. Foi no último mês do ano, dia 17 de Dezembro, que o Aventuras em Johto foi inaugurado pelo Dento trazendo assim um vislumbre de esperança para as fanfics de Pokémon...

2016, Novo Líder e a Sétima Geração

Não demorou para que logo Johto se tornasse a atual celebridade da Aliança Aventuras, tendo capítulos postados todas as semanas e uma gama de leitores fiéis. Canas Ominous, que havia concluído Sinnoh e guiou a Aliança por quase 4 anos, decidiu passar o carga da liderança para Dento que seguiu conduzindo e trazendo novos autores.

O anúncio da sétima geração do Mundo Pokémon também serviu para levantar a animação dos escritores e leitores, e em 15 de Maio todos os blogs estavam de volta à ativa com seus devidos blogs e histórias planejadas! 2016 foi recebido como um dos melhores anos da Aliança, eternamente unida pela amizade e pelo amor de cada um por suas histórias e pelo universo Pokémon.

Template dos Blogs

A Aliança sempre possuiu um padrão de template para seus blogs, de modo a facilitar a identificação das respectivas regiões. Cada membro possui a sua cor e seu estilo, assim como a própria linguagem na escrita.
Versão 1.0
O primeiro padrão de template utilizado na Aliança Aventuras. Versão de Sinnoh, utilizada desde a criação da Aliança em Fevereiro de 2011 até Abril de 2012.



Versão 2.0
Abaixo você confere todas as regiões, conforme o nosso segundo padrão de template. Utilizado de Abril de 2012 à Abril de 2014.



Versão 3.0
Abaixo você confere todas as regiões, conforme o nosso terceiro padrão de template. Eles são utilizados desde Abril de 2014 até os dias atuais, recebendo apenas algumas mudanças com o tempo.



Membros Antigos

Com um total de 10 regiões, dentre as quais diversos autores entraram e saíram, a Aliança deu continuidade ao ciclo de sua existência. Abaixo você confere a nossa lista de companheiros que de alguma maneira colaboraram para o nosso crescimento, mas não encontram-se mais em nossa equipe.
  • Little Celeby (fundador da Aliança Aventuras, autor da primeira Johto e membro até Julho de 2012);
  • Lino New (autor da primeira Hoenn, da segunda Kanto, e membro até Dezembro de 2011);
  • Shiny Suicune (autor da primeira Unova, e membro até Novembro de 2013);
  • Thiago Rosendo (autor da extinta Almia e Ilhas Laranja, e membro até Dezembro de 2013);
  • Lord Meganium (autor da terceira Kanto,  mais tarde retornou com o pseudônimo de Lótus, e por fim Lord Aurum que comandou Ransei por um tempo);
  • Aipom de Coroa (autor da quarta Kanto, e membro até Janeiro de 2014).
  • Lux Carvalho (autora do Aventuras em Ransei até Março de 2016);
  • Gus Sycamore (autor do Aventuras em Orre até Maio de 2016 e comandou Alola por alguns meses);
  • Star-chan (autora da quinta Aventuras em Kanto até Maio de 2018).

- Copyright © 2015 - 2022 Aventuras em Johto - Dento (Willian Teodoro) - Powered by Blogger - Designed by CanasOminous -