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Especial: Aliança na Copa
Os protagonistas do Aventuras em Johto pararam tudo o que estavam
fazendo para celebrar a magnífica Copa do Mundo, evento que acontecia a cada
quatro anos e que, pela primeira vez, reunia grandes amigos para acompanhar
todo o evento. Grandes personagens da Aliança se cumprimentavam pelos
corredores, se abraçavam, falavam alto e faziam festa, com direito a churrasco,
refrigerante para as crianças e até mesmo barris de cerveja para os adultos. Os
times estavam surpreendendo, todos os jogos tinham resultados imprevisíveis e
todos os favoritos estavam tendo dificuldades perante seleções que eram consideradas
pequenas.
Treinadores e Pokémon acompanhavam o jogo do Brasil em uma grande
TV de tela plana. Com a narração emocionante do Professor Birch e comentários de
seus colegas Samuel Carvalho, Professor Kukui e Sycamore, nenhum lance passava
despercebido. Claro que havia muita discussão em torno do famigerado Pokémon
Telecaster, um dispositivo que a FIFA utilizava para auxiliar os juízes em
campo para não deixar passar possíveis lances de pênalti ou má conduta dos
jogadores. Acontece que muitos dos lances eram passíveis de bastante polêmica,
para sofrimento dos personagens, que assistiam agoniados o jogo da seleção
brasileira contra a Costa Rica. Em uma das cobranças de pênalti, o craque do
Brasil, Aerus Draconeon, o Garchomp, foi derrubado na área do gol da Costa Rica
por Oliver, o Goomy. Os comentaristas ficaram divididos.
— Claramente pênalti! — exclamava Kukui.
— É um lance de interprretación.
Aerus se jogou, não é a primeira vez que ele faz isso nessa competição... —
argumentava Sycamore, calmo.
— Menino Draconeon, craque do futebol brasileiro, derrubado, massacrado,
apanhando dos oponentes, dá cartão, seu juiz! — ainda que tivesse de manter uma
postura neutra, era clara a torcida de Birch para o Brasil.
Amy e Luke Wallers discutiam fervorosamente, enquanto Ethan e Dawn
tentavam separar os dois, tentando prevenir uma agressão física.
— Esse seu Pokémon é fresco demais, Luke, só cai!
— Mas que porra é essa
que cê tá falando aí, menina? Manja de nada de futebol e tá querendo dar pitaco,
e ainda errado?!
— Eu vou te mostrar o quanto eu manjo de futebol! — se não fosse
Ethan segurando-a com todas as forças que conseguia reunir, mesmo que tremendo, a garota teria socado todas as partes do corpo de
Luke que seus punhos alcançassem.
O juiz apitou. Fim do primeiro tempo. Jogo empatado em zero a
zero.
Os nervos foram sendo acalmados durante o intervalo. Mais carne sendo
assada. Glenn Combs dando uma palhinha de alguns sucessos para animar o público
enquanto o segundo tempo não começava. Forrest olhava o astro com os olhos
brilhando, afinal, não era todo dia em que você estava no mesmo local que
uma grande estrela. Camila dançava loucamente enquanto Ruby e Calem discutiam qualquer
coisa sobre qual marca de álcool gel era mais efetiva contra bactérias.
Sapphire, Serena, Lyra, Hilda e Hal olhavam hipnotizados para Lance e Cynthia,
que debatiam sobre estratégias sobre batalhas Pokémon — e eles sabiam MUITO!
Início do segundo tempo. A Costa Rica avança com a bola, Akebia, a
Roserade, agilmente passeia driblando os oponentes, cruzando para Fabi, a
Pichu, que perigosamente chuta a bola para a trave do gol do Brasil. Os
torcedores no estádio e na sala de reuniões da Aliança Aventuras suavam frio.
Se o Brasil perdesse, seria eliminado.
O jogo continuou zero a zero. O juiz deu acréscimo de seis
minutos. Os corações batiam tão forte que podia-se facilmente confundir quem
escutasse com um desfile de escola de samba. Aerus tocou a bola para
Theodore que tropeçou na chuteira e caiu de cara no chão. Barão Maximiliano
rapidamente dominou, passando por Oliver, o Goomy, e Fabi, tendo apenas Akebia
em sua frente. A Roserade não conseguiu desviar a bola. O Barão bateu com o pé
direito para dentro da rede do gol da seleção oponente.
BRASIL 1 X 0 COSTA RICA
O público gritava. Até mesmo Red, que havia passado praticamente o
jogo inteiro isolado dos amigos apenas analisando as posições táticas dos jogadores
junto à Silver, soltou uma exclamação audível de alívio. O Brasil, enfim, não
estava eliminado. Amy e Luke se abraçavam, pulando feito loucos na comemoração
do gol.
O tempo havia passado. O jogo se aproximava dos 52 minutos.
— Pode apitar, seu juiz. Acaba o jogo, vamos! — pedia o Professor
Birch.
A Costa Rica não deixaria barato. Akebia, quase como se utilizasse
um Quick Attack, correu com a bola dominada
nos pés, tocando para Oliver que mirou em Fabi. Theodore, no entanto, novamente
tropeçou no cadarço da chuteira e caiu ao chão, em cima de Pichu, atrapalhando
o passe. Barão Maximiliano furtou a bola e, veloz como um Agility, avançou livremente para o lado oposto. Aerus Draconeon
olhou firmemente para os olhos do companheiro e recebeu a bola. Não pensou duas
vezes, chutou na gaveta, no canto superior direito do gol onde goleiro nenhum
alcançaria, mesmo se fosse um Staraptor poderoso.
Era inacreditável. O juiz apitou. O silêncio da incredulidade
tomou conta do estádio e dos personagens da Aliança.
BRASIL 2 X 0 COSTA RICA
O som ensurdecedor tomou conta do ambiente. Birch berrava no
microfone, mas ninguém conseguia ouvir suas palavras devido à euforia. Todos
choravam, gritavam e se abraçavam, vibrando com a vitória difícil da seleção
brasileira. Aerus Draconeon caiu de joelhos no meio de campo, chorando também.
Após tanto criticá-lo, a torcida agora reconhecia novamente seu talento e o
aclamava como o grande herói que era.
Capítulo 45
Bruno meditava. Era uma das coisas que mais gostava de fazer durante o
período em que não precisava defender a Terceira Casa da Liga Pokémon. Claro
que ele, a Muralha, nunca negava um desafio para uma batalha e não
necessariamente esse desafio precisava vir do campeão da Liga Pokémon. Ele
estava na Elite 4 justamente para poder desafiar treinadores poderosos, mas
meditar era o que ele mais gostava de fazer, principalmente após as sessões de
treinamentos duros que ele costumava submeter-se com seus Pokémon.
Ele gostava de sentir a brisa do vento, o cheiro da terra, o calor do
sol ou as gotas da chuva que tocavam em seu rosto. Mas, todos os desafios da
Elite 4 eram feitos dentro do castelo onde a Liga Pokémon mantinha seu
quartel-general de operações. Quando estava fora da época de desafios à Elite,
ele costumava ficar dentro de seu escritório, lendo papeladas e mantendo-se em
constantes reuniões com os demais membros da Elite. Sempre muito fechado, Bruno
nunca era visto de conversa fiada. Basicamente, ele concordava ou discordava,
argumentando sempre com poucas palavras. Ele era muito mais de usar a força
bruta do que diálogos para resolver seus problemas, e isso desde criança. Não
era do tipo que falava de seu passado. Diferente de seus colegas, não se sabia
sobre seus feitos, nem de sua história de vida. Claro, sempre foi um exímio
treinador, alguém que, em sua época, foi considerado o grande destaque da Liga Pokémon,
sempre ao lado de seu time de Pokémon majoritariamente composto de tipos Pedra
e Lutador, mas ninguém conhecia sua família ou sabia se mantinha relacionamento
com alguém, se tinha filhos. Sempre focado, sempre concentrado. Sentado no meio
da sala de quarenta metros quadrados, sobre o chão frio de mármore na posição
de lótus, mantinha sua concentração para não pensar em nada, dessa forma,
mantinha o foco em batalhas e concentrava-se em estratégias. Sempre que podia,
entrava numa luta mano a mano com seus Pokémon, buscando assim fortalecer-se
junto a eles.
Ao seu redor, havia quadros de
Pokémon espalhados pelas paredes, desde seus próprios Pokémon — Onix, Machamp,
Hitmonlee e outros — até mesmo fotos de Pokémon que admirava, como Lucario. Em
cima da mesa de madeira, próximo à janela que permitia quem a olhasse ter a
visão do ponto exato onde Kanto e Johto se conectavam, havia um telefone, com
um visor que permitia o usuário conversar em uma chamada de vídeo, caso o
telefonema fosse feito de um Centro Pokémon, por exemplo. Também havia um porta-retrato
que o fazia lembrar da infância. Cercado por Pokémon, ele criança, acompanhado
de mais dois garotos, que se podia deduzir que eram seus irmãos, acompanhado de
dois adultos, um casal, provavelmente seus pais. Ele mantinha aquele retrato
ali como lembrança de que um dia a família havia sido unida. Alguns detalhes
assim ainda permitiam que fosse enxergado no treinador tão fechado e ranzinza
um resquício de compaixão.
O telefone tocou. Bruno fora despertado de seu transe. Ele tentou
ignorar os irritantes e repetitivos toques melódicos, mas a cada vez que a
ligação caia, o insistente do outro lado da linha discava o número de novo.
Olhando zangado para o dispositivo, levantou-se do chão bufando. Foi até a mesa
e, com uma certa ignorância, pegou o telefone com uma das mãos e, visivelmente
mal-humorado, atendeu com sua voz grave.
— Alô?
A voz tremida do outro lado da linha fez com que Bruno erguesse as
sobrancelhas, surpreso.
— Tio Bruno? Preciso de sua ajuda...
O sobrinho lembrava muito Bruno. Os cabelos crespos espetados, os olhos
puxados, o rosto quadrado... Era inegável que eram parentes. O garoto, no
entanto, estava bastante abatido. Ofegante, transpirava muito. Sua voz, tensa,
passava a impressão de que ele estava fugindo de algo, ou alguém.
— Garoto, o que aconteceu? Está tudo bem? — Perguntou o treinador,
agora preocupado.
— Tio, eu sei que o senhor e o papai não se falam, mas eu não sei mais
a quem recorrer... Eu preciso muito do senhor agora... — Lágrimas começaram a
correr pelo rosto do garoto.
Bruno engoliu em seco.
— Garoto, o meu problema é com seu pai, não com vocês. Diga o que
precisa de mim.
O menino hesitou por um momento. Após um breve soluço, falou.
— Eu quero que o senhor me treine.
Bruno parou por um instante. Por alguns segundos, ele não sabia o que
responder. Hesitou.
— Seu pai não vai gostar de saber disso.
— Por favor, tio... Eu não sei mais o que fazer. Eu me sinto um lixo.
— Você tem certeza? Você se lembra de como eu costumo fazer meus treinamentos,
não é?
— Sim. Eu estou disposto a fazer qualquer coisa.
Muralha deu um sorriso de canto de boca.
— Onde você está agora?
— Na Cidade de Ecruteak.
— Entendi. Encontre-me no Monte Mortar. Esteja sozinho.
Forrest acenou com a cabeça em sinal afirmativo. Bruno desligou o
telefone. Estralou os dedos das mãos e retirou-se de sua sala.
O corredor era longo. O castelo da Liga Pokémon era imenso e, nas
paredes, retratos de treinadores com seus Pokémon, cópias das fotografias
exibidas no Hall da Fama, almejado salão da grandiosa e luxuosa construção onde
os vencedores da competição e suas equipes de Pokémon eram eternizados em
imensos quadros para sempre, e que serviam de inspiração para jovens
treinadores concorrerem a um lugar ali, onde só os melhores eram lembrados. Os
imensos lustres banhados a ouro iluminavam as paredes brancas e o chão de piso
de mármore. Ao fim do corredor, uma grande porta de madeira com desenhos
talhados a mão em formato de dragões chamavam a atenção de qualquer um que passasse
por ali. Ao abrir a porta, Bruno entrou na sala de Lance, que era enorme.
Cercada de estantes repletas de livros, a sala do líder da Elite parecia uma
enorme biblioteca que tratava dos mais diversos assuntos. Grande parte deles,
claro, abordavam o assunto do qual Lance era especializado: Dragões. Ele sempre
foi defensor da tese de que um grande treinador também era um grande professor,
devia sempre manter um extenso conhecimento do maior número de áreas possível,
então em sua biblioteca particular — que também era compartilhada com os demais
membros da Elite — havia livros sobre teoria musical, matemática, física,
química, biologia, história da arte e da humanidade, dentre outros assuntos.
Além das estantes, havia uma imensa janela, de onde se podia ver as
enormes montanhas que cercavam Blackthorn, a cidade natal do Campeão. Um enorme
pôster com a foto de Lance estava emoldurado e pendurado na parede. As
excentricidades da chefia já não era mais novidade para os treinadores que
conviviam com ele. A mesa de carvalho, em forma de meia-lua, estava ao centro
da sala, com um computador, diversas pastas com documentos importantes e um
aparelho de telefone. De braços cruzados
e de expressão cansada, Koga estava próximo da escrivaninha, passando seus
olhos frios em cada uma das estantes de livros da sala, tentando contar um por
um para passar o tempo.
— Onde está o Lance? — Questionou Bruno.
— Estou a quarenta minutos esperando ele chegar para uma reunião.
Espero que ele tenha uma excelente desculpa dessa vez para não comparecer a
tempo de dar as boas vindas para os dois novos integrantes da Elite para as
competições da Liga Pokémon desse ano — respondeu Koga, sem tirar os olhos dos
livros. — Dois mil setecentos e noventa e sete, dois mil setecentos e noventa e
oito...
— Quando o encontrar, diga que estarei treinando fora do castelo.
— Dois mil oitocentos e quatro... Por que você não fica e não recebe os
novatos? Você sabe que eu não sou babá. Dois mil oitocentos e onze...
— E você sabe que eu não gosto da parte burocrática. Vejo você em
breve.
Bruno virou as costas, deu dois passos e nem percebeu quando Koga
apareceu em sua frente sem fazer barulho, como se fosse teletransporte. O ninja
tinha reflexos invejáveis, mas Muralha não se surpreendia mais com o colega.
Sem esboçar nenhuma reação, olhou para baixo — Koga não se deixava intimidar
pelo tamanho de Bruno e seus quase dois metros de altura.
— Não seja irresponsável, não abandone seu cargo quando a Liga Pokémon
mais precisa. Temos uma reputação a zelar e um nome a manter.
Bruno continuou a encarar o velho ninja. Como sempre, preferiu não
dizer nada e passou por ele, saindo pela grande porta de madeira que dava para
o corredor.
— Você me fez perder a conta — reclamou Koga poucos segundos antes de
ouvir a porta sendo fechada violentamente.
***
Forrest tremia. No Centro Pokémon, o garoto estava sentado defronte ao
aparelho de telefone de onde acabara de contatar seu tio Bruno pela primeira
vez em muito tempo. Depois de ter perdido de forma tão humilhante para Argenta,
ele não se sentia mais digno de ser considerado um treinador Pokémon, muito
menos se permitia sonhar em conquistar um dia o cargo de Líder de Ginásio. Ele
era um fraco. Talvez sua única esperança fosse realmente seu tio, de quem ele
não mantinha — e nem podia ter — contato desde criança, visto que seu pai e o
Elite 4 brigaram feio no passado e não se falavam desde então, por um motivo
que, pra ele, era banal.
Os avós paternos de Forrest tinham cinco filhos. De origem humilde,
estabeleceram-se na Cidade de Pewter, localidade em que se destacavam grandes pedreiras,
onde os trabalhadores escavavam o chão a procura de minérios e quebravam as
rochas para vendê-las ao governo, que utilizava o material para a construção
civil. Pewter realmente era um lugar onde havia emprego fácil e moradia
confortável para famílias recém-chegadas.
Flint, o pai de Forrest e Bruno eram os filhos mais velhos. Desde cedo
ajudaram na pedreira, cortando e quebrando pedras, transportando-as com os
caminhões por toda a região de Kanto, no período em que o continente se
industrializava e se modernizava, em que suas cidades começavam a ganhar
prédios e avenidas, além das primeiras fábricas. Ainda jovens, aprenderam a
trabalhar juntos e ajudar a família em tudo o que era necessário, sempre foi um
valor que o pai fazia questão de passar para os filhos. Foi durante este
período que os dois conseguiram seus primeiros Pokémon, dois Geodude, presente
do pai como reconhecimento do esforço dos filhos.
Conforme foram crescendo, os dois começaram a ter suas divergências.
Flint queria estabelecer-se na cidade, crescer na empresa e ajudar a família
dessa forma. Bruno já tinha o pensamento de que os dois ajudariam os familiares
bem mais caso saíssem em uma jornada Pokémon, dessa forma, poderiam ser bem
sucedidos sendo treinadores vencendo a Liga.
Os dois irmãos discutiam, mas nunca chegavam a um consenso.
Um dia, após mais uma briga, Bruno saiu de casa para seguir a idéia de
ser um treinador Pokémon e teve sucesso em sua jornada, tornando-se logo em
seguida membro da Elite 4.
A pedreira onde Flint trabalhava fechou. Desempregado, seguiu a
contragosto o conselho do irmão e usando seu incrível talento em batalhas,
assumiu o Ginásio de Pewter e tornou-se um grande pesadelo de treinadores
novatos que ousavam querer desafiá-lo para conquistar uma Insígnia.
Quando Forrest tinha seis anos, lembra-se de um jantar em especial. Era
aniversário de seu pai e seu tio Bruno apareceu. Após muito tempo sem se ver, a
família achou que era uma ótima oportunidade dos dois reatarem a amizade que tinham
quando jovens. O garoto viu seu pai partir para cima do irmão, xingando-o e o
expulsando da residência e logo em seguida, dizer aos filhos que estavam
proibidos de manter algum contato com Bruno, que ele, enquanto estivesse vivo,
jamais permitiria que seu irmão mantivesse algum contato com sua família.
Forrest nunca entendeu o motivo da grande raiva de seu pai para com seu tio.
Anos mais tarde, quando sua avó contou sobre a história, pensou no quanto seu
pai havia exagerado. Cortar laços com um irmão só porque ambos pensavam
diferente? A família havia deixado de trabalhar na pedreira e estava muito bem,
com Flint e Bruno ajudando no sustento dentro de empregos de destaque, então
era estranho a briga dos dois não ter sido resolvida. Mas não era algo que ele
devesse se meter, afinal, sempre teve um grande respeito tanto por seu pai,
quanto por seu tio, e achava importante não tomar um partido.
Forrest deixou de lado os pensamentos e levantou-se do telefone. Havia
chegado a hora de deixar seu passado para trás e começar a trilhar um novo
futuro. Saindo do Centro Pokémon, o garoto respirou fundo e partiu sem
pestanejar em direção ao local combinado para o encontro com Bruno: O Monte
Mortar.
***
Já era noite quando Ethan acordou na
cama do Centro Pokémon. Sua cabeça estava enfaixada. Também estava com uma tala
em seu braço, que doía bastante.
Ao olhar para os lados, viu Amy
sentada numa poltrona no quarto. A garota tinha um curativo na têmpora esquerda
e um na bochecha direita. Tirando isso, ela parecia não ter se machucado. Ela o
encarava de forma séria.
— Amy... Que bom que você está bem.
Eu fico feliz. — Sorriu o menino, fazendo-a corar.
— Sou eu que fico feliz em ver que
você acordou. E vivo. — Ela sorriu. — Obrigado por ter feito aquilo... Por ter
quase se sacrificado por mim. Te devo uma.
Ethan ficou sem graça.
— Hehehe... Não foi nada. Você não
me deve nada. — E mudou sua expressão. — E o Forrest? Algum sinal dele?
Os grandes olhos azuis de Amy
mudaram de expressão. Ficaram preocupados. Mas Amy continuava intrigada.
— Ele sumiu, Ethan. E deixou os
Pokémon dele pra trás.
Ethan soltou uma exclamação.
— Como é?!
— Quando desmaiamos, ele veio até o
Centro Pokémon e pediu para a Enfermeira Joy cuidar de Rhyhorn. Deixou todos os
Pokémon com ela e... Não voltou pra buscá-los.
Ethan a encarou incrédulo.
— Eu não acredito nisso!
— E tem mais. Ao ficarem sabendo, os
Pokémon dele decidiram sair do Centro Pokémon e ir atrás de Forrest. Ninguém
conseguiu pegá-los. Eles ameaçaram a Enfermeira Joy e quem tentava impedí-los.
Ethan estava estupefato. Como aquilo
podia ter acontecido?
— Então a gente tem que ir atrás
dele! — Exclamou o garoto.
— É impossível. Não sabemos onde ele
está.
— Mas tem a Butterfree! E você tem a
Pidgeot! A gente pode procurar pelo céu e...
— Ethan, não! — Amy exclamou. A
garota chorava. — Eu amo você. Eu amo o Forrest. Mas, por favor... Deixe ele ir
embora.
Ethan a encarou surpreso.
— Amy...
— Nós não vamos obrigá-lo a ficar
conosco. Deixe ele ir embora, pra sempre, se quiser! Eu só... Eu só quero que
ele... Fique bem...
Amy caiu aos prantos. Ethan
levantou-se de sua cama e, mesmo com o corpo doendo a cada movimento que o
garoto fazia, ele resistiu e foi até a garota, abraçando-a e chorando também.
— Por que, Amy? Por quê? — Ele
perguntou aos prantos.
***
No sopé do Monte Mortar, Forrest via seu tio aproximar-se montado em um
imenso Onix. A lua cheia iluminava a Rota 42 e a noite calma era silenciosa. O
moreno só ouvia sua respiração e o enorme barulho do gigante Pokémon que se
aproximava. Ao descer, Bruno encarou Forrest e permitiu que o garoto o
abraçasse por alguns segundos.
— Muito bem, por que você me chamou? — Perguntou Bruno após o sobrinho
largá-lo.
— Quero me tornar merecedor de substituir Brock no Ginásio.
— E como você pretende fazer isso?
— Me tornando mais forte!
— Então você me autoriza a treiná-lo sem questionar meus métodos?
— Totalmente!
— Sem questionar meus métodos?
Forrest encarou o rosto sério do tio. Ele não parecia estar fazendo uma
pergunta aleatória, e o fato de repeti-la fez o moreno engolir em seco e refletir
melhor na resposta que daria em definitivo.
Ao fechar os olhos, o garoto reviveu a última conversa com Argenta.
—
Eu derrotei você com apenas dois golpes. Dois. E você ainda se considera um
treinador dos tipos Pedra? — Questionou para o garoto.
—
Eu... — Forrest ia tentar se explicar, mas foi interrompido por Argenta, que
aproximou-se de seu ouvido.
—
Se eu soubesse que iria perder tempo com alguém como você, eu teria escolhido
outra pessoa para lutar em seu lugar. Você nunca irá assumir o Ginásio de
Pewter se você continuar pensando como um treinador medíocre.
Forrest
olhou para Argenta com os olhos cheios de lágrimas.
—
Argenta, eu...
—
Garoto, você diz que é meu fã, mas nem parece se inspirar em mim. Espero que da
próxima vez que o encontrar, você pelo menos consiga aguentar mais de cinco
minutos numa batalha Pokémon.
Forrest olhou os olhos negros de seu
tio.
— Sim. Definitivamente — respondeu.
Bruno cruzou os braços e ergueu-se
perante o sobrinho, numa visível posição de superioridade.
— Ótimo. Agora me diga como você pretende assumir o Ginásio de Pewter.
— Ficando muito mais forte do que sou agora!
Forrest sentiu seu rosto arder.
Bruno desferiu um tapa que fez o garoto ver estrelas. Lágrimas involuntárias de
dor vieram imediatamente, mas o moreno não deixou que elas escorressem por seu
rosto. Olhando incrédulo para Bruno, Forrest não entendeu o motivo da agressão.
— Força, em qualquer sentido, nunca
é a resposta. Se você quer ser um treinador melhor, você deve aprender primeiro
a ser uma pessoa melhor.
Forrest ergueu as sobrancelhas.
— O que quer dizer com isso?
— Primeiramente você deve analisar o
motivo de você se achar incompetente. Só depois disso é que você poderá
enxergar o melhor caminho pra, como você diz, ser forte.
Forrest respondeu de forma
afirmativa com a cabeça.
— Entendi o que quer dizer...
— Pedi para que você viesse sozinho,
inclusive sem seus Pokémon, porque você precisa primeiro entender a si próprio
pra só depois começar a dar ordens aos seus Pokémon. E não se preocupe, na hora
certa eu sei que eles aparecerão para auxiliá-lo no treinamento — Bruno virou
para Onix, retornando-o para a PokéBola, começando a caminhar logo em seguida.
— Venha comigo.
Os dois rumaram para o interior do
Monte Mortar. Caminharam em silêncio, molhando os pés na trilha alagada que
dava na cachoeira da enorme caverna. Forrest olhava admirado para as
estalactites que enfeitavam o local. Bruno também encarava os arredores, porém
acompanhado de uma expressão séria.
— Estranho... Esse lugar está
bastante esquisito.
— O que foi, tio?
— Desde que entramos que eu não vejo
nenhum Pokémon por aqui. Tem algo errado.
Forrest voltou sua atenção para o
ambiente que o cercava. Bruno tinha razão, um lugar imenso daquele e nenhuma
forma de vida ao redor. As coisas não estavam cheirando bem.
Os dois iam caminhando cada vez mais
para o fundo da caverna. A cada passo dado, mais escuro ficava. Quando o garoto
indagou sobre isso, Bruno foi direto.
— Siga seus instintos. Um treinador
Pokémon sempre usa todos os seus instintos em uma batalha, isso ajuda a prever
o movimento do oponente.
— Como? — Perguntou o moreno
curioso.
— Seu oponente sempre demonstra
sinais com o corpo. Se ele está tenso, sua respiração muda. Se ele está
planejando surpreender você por trás, seus olhos sempre ficarão de olho no
Pokémon que está enfrentando. Se ele não sabe o que fazer, irá transpirar frio.
Domine seus sentidos e traga-os sempre para o campo de batalha.
O garoto fez um sinal positivo com a
cabeça.
A grande cachoeira saudou a dupla.
Os dois caminharam até onde a queda d’água tocava com força o chão. Forrest
ajoelhou-se, encheu as mãos com água e bebeu enquanto Bruno encarava o topo da
cachoeira em silêncio.
— Se você quer se tornar um
treinador Pokémon imbatível seja como a água. Sem forma, sem contorno. Seja seu
objetivo. Olhe essa cachoeira, por exemplo... Ela é imensa, mas não está ali
sozinha. Essa água que nós bebemos nos acompanhou desde a entrada da caverna, e
agora alimenta essa cachoeira enorme.
Forrest levantou-se e tirou sua
camiseta, jogando-a no chão e deixando o fluxo da água levá-la para longe.
Bruno virou para o sobrinho e o encarou de forma séria.
— Vamos começar seu treinamento.
***
Ethan recuperava os sentidos.
Deitado em um quarto com as paredes brancas e cuja fronha do travesseiro
cheirava a lavanda, o garoto começava a perceber novamente o mundo ao seu
redor. Os bips do monitor cardíaco eram a única companhia que ele tinha naquele
instante, enquanto tentava fazer sua visão voltar ao normal. Ele via estrelas
piscando incessantemente no teto do quarto. Se sentia meio grogue, com a cabeça
pesada e sem saber ao certo onde estava. Olhou para baixo e viu que vestia uma
camisola hospitalar verde com o símbolo de uma PokéBola no peito. Em seu braço
direito, uma agulha ligada a uma sonda pendurada ao lado da cama estava enfiada
em sua veia.
— Eu queria saber qual é a dessa
coisa de você toda vez parar no hospital.
A voz de Red fez Ethan soltar uma
exclamação baixinha. O garoto aproximou-se do leito do rapaz.
— Você nos deu o maior susto.
Encontramos você desacordado no Monte Mortar e o trouxemos imediatamente pro
Centro Pokémon de Mahogany.
— Onde está a Amy?
— Ela está bem. Vou avisar que você
acordou, ela estava bastante preocupada.
Red saiu do quarto. Após alguns
minutos, Amy entrou.
— Como é que você está?
— Acredito que inteiro. Acho que não
quebrei nada. E você?
— Me recuperando também. Você dormiu
o dia inteiro...
— Algum sinal do Forrest?
— Nenhuma. Já tem quase duas semanas
que ele sumiu...
Ethan tentou levantar-se da cama.
— Ei, o que você pensa que está
fazendo? — Perguntou Amy.
— Eu tenho que procurar o Forrest...
— Você não pode, precisa descansar.
— A garota gentilmente empurrou Ethan de volta para a cama.
— Amy, precisamos encontrar ele...
— Eu sei, mas... Você precisa ficar
bem primeiro. Olhe, estamos em Mahogany, saberemos se ele passar por aqui.
Agora descanse bastante pra que a gente possa seguir viagem, tudo bem? — A
garota deu um beijo na testa de Ethan, que ficou vermelho de vergonha.
Na recepção do Centro Pokémon, Red
permanecia sentado no sofá macio de couro. Perdido em pensamentos, acabou por
levar um susto quando ouviu seu PokéGear tocar. Ao pegar o objeto, viu o nome
de Lance no visor.
— Alô?
— Temos problemas. Vou precisar da sua ajuda.
— Onde você está?
— Ao norte da Rota 43, no Lago dos Magikarp.
— Estou indo.
O garoto saiu do Centro Pokémon e
sacou uma PokéBola. Liberou Charizard, montou em seu dorso e voou em direção ao
norte.
***
Rhyhorn, Steelix, Sudowoodo,
Graveler e Shuckle caminhavam no interior do Monte Mortar liderados por Heracross.
Caminhavam quase marchando. Não se deixavam abater pelo cansaço, mesmo que este
fosse como uma grande bigorna que esmagava o corpo de cada um deles. Foi
Steelix quem viu primeiro, avisando aos outros em seguida.
Forrest suava. Com hematomas por
todo o corpo, o garoto brigava contra um Hitmonchan, que partia para cima do
moreno sem piedade. O Pokémon deu um soco no rosto do garoto que caiu ao chão. Ele
sentiu a aproximação pesada ouvindo os trotes das patas sobre o chão. Seus
Pokémon fizeram um cerco ao seu redor, rosnando para Hitmonchan. Incrédulo,
Forrest olhou para cada um dos rostos presentes.
— Pessoal...
Bruno surgiu e aproximou-se do grupo.
— Ora... Então realmente seus
Pokémon conseguiram superar todos os desafios apenas para encontrar você no
final. Interessante... — Muralha pegou uma PokéBola.
Forrest levantou-se do chão. Seu
olho esquerdo estava fechado, de tão roxo e inchado que estava. Tinha feridas
no pulso, arranhões no braço e cicatrizes no peito nu. Estava mais magro, suas
pupilas estavam dilatadas e sangue escorria de seu nariz.
Um rugido distante chamou a atenção
de todos os presentes. Charizard, ao longe, voava veloz na direção de um raio
púrpuro enorme que cortava o céu de Johto.
Bruno deu um sorriso sádico.
— Está na hora de vermos os
resultados do seu treinamento intensivo de duas semanas.
Onde estou?
Seja bem vindo ao Aventuras em Johto, um blog integrante da Aliança Aventuras. Nosso principal intuito é escrever histórias sobre as regiões do Mundo Pokémon!
O que é a Aliança Aventuras?
A Aliança Aventuras é um projeto que reúne vários escritores, cada qual com seu devido blog. Você poderá identificar-se com o estilo de escrita, temas e assuntos tratados por cada autor à sua própria maneira clicando nos slides. Acesse todas as regiões disponíveis em nosso rol, procure pelo assunto que mais lhe agradar, identifique o estilo, linguagem e proposta que mais tem a sua cara!
Nossa Proposta
Este projeto é realizado por amigos que se conheceram na internet e começaram escrevendo fanfictions sobre Pokémon. Hoje em dia cada um seguiu seu caminho na vida, mas escrever fanfics ainda é uma maneira de manter contato e preservar uma pequena fase que foi tão especial para todos. Nossa proposta é manter a equipe unida mesmo depois de muitos anos, elaborar projetos e interligações entre os membros, e inclusive manter contato com os leitores que criamos um vínculo tão forte ao longo dos anos deste projeto.
Tenho certeza que você também encontrará um lugar só seu na Aliança Aventuras! Viaje por todas as páginas, e boa aventura.
Origem
Selo criado por Little Celeby, para os primeiros blogs da Aliança. |
2011, As Fanfics de Pokémon em Blogs
Sendo um membro da extinta Pokémon Darkay, Little Celeby foi convidado a tornar-se escritor do site, onde começou seu projeto com o Aventuras em Johto em um blog paralelo e sem grandes anseios. Celeby também era escritor do Nyah!, onde já possuía muitos fãs e admiradores. Foi lá onde recrutou três membros que viriam a compôr sua equipe no início tão incerto e cheio de dúvidas que a Aliança Aventuras viria a trilhar. As regiões da equipe foram surgindo aos poucos, começando por Johto, Hoenn, Kanto e Sinnoh em sua estréia.
A ideia de ter um blog para falar essencialmente sobre fics de Pokémon dava uma incrível versatilidade aos escritores, de modo que pudessem postar histórias especiais e paralelas ao enredo principal, episódios para download, notícias e fichas de personagens. O menu lateral tornou-se referência, e em pouco tempo muitos visitantes ficaram maravilhados com as aventuras dos treinadores que conheciam tão bem através dos Games e do Anime da série Pokémon, mas ao mesmo tempo tivemos a oportunidade de conhecê-los de novo com atitudes tão naturais e humanas, característica de cada membro que era refletida em seus personagens.
2011 foi marcado pelo crescimento contínuo da ideia de criar blogs voltados especialmente para fanfics de Pokémon, uma ideia que foi levada adiante e aperfeiçoada a cada iniciativa.
2012, Fama e Ascensão
Em 2012 a Aliança enfrentou seus melhores anos com criações de projetos incríveis com tantas novidades no mundo Pokémon. Assim como novos autores, blogs e regiões, também surgiram os Gijinkas Pokémon, obra de Canas Ominous que se tornaram um registro da equipe. A frequência das postagens semanais, as ideias inovadoras e a colaboração dos membro fazia com que todos se interessassem cada vez mais por este projeto que só tendia a crescer.
Com a ascensão e a popularização de fics de Pokémon entre os blogs da área, a Aliança Aventuras foi um exemplo de insistência e qualidade para os leitores. Mais tarde a Aliança contou com a inserção de Unova após a chegada da 5° Geração, e também recebeu novos componentes como as Ilhas Laranja, Almia e Oblivia. A abertura de um concurso para novos membros marcou uma nova fase para a equipe que crescia cada vez mais, mas também trouxe a saída de Little Celeby. Uma Nova Johto foi inaugurada, e toda a equipe estava disposta a dar o seu melhor para continuar vendo o projeto crescer.
Com a ascensão e a popularização de fics de Pokémon entre os blogs da área, a Aliança Aventuras foi um exemplo de insistência e qualidade para os leitores. Mais tarde a Aliança contou com a inserção de Unova após a chegada da 5° Geração, e também recebeu novos componentes como as Ilhas Laranja, Almia e Oblivia. A abertura de um concurso para novos membros marcou uma nova fase para a equipe que crescia cada vez mais, mas também trouxe a saída de Little Celeby. Uma Nova Johto foi inaugurada, e toda a equipe estava disposta a dar o seu melhor para continuar vendo o projeto crescer.
2013 começou como um ano promissor com o anúncio da 6° Geração e, consequentemente, a chegada de Kalos como região principal e centro das atenções.
O ano que começou tão bem começou a sofrer um deslize perto de seu fim O fechamento de Unova acarretou na desistência das Ilhas Laranja e de Kanto, além da completa desestabilização de toda a equipe que remanesceu. Houveram indícios também de que Ransei seria criada, mas a região não chegou a ser lançada e ficou somente nos planos, pelo menos até então. Todos os membros continuaram seguindo com suas histórias até que a ausência da antiga colaboração que existia começou a prejudicar a Aliança como um todo. O tempo e a disponibilidade começava a afetar o andamento das histórias que cada vez mais foram comprometidas.
Passando por sua fase de criação em 2011 e o ápice em 2012, o ano de 2013 foi marcado por uma ligeira queda que só tendeu a despencar. A Aliança enfrentou seus piores anos com problemas internos, desistências e a saída de membros mais antigos.
O ano que começou tão bem começou a sofrer um deslize perto de seu fim O fechamento de Unova acarretou na desistência das Ilhas Laranja e de Kanto, além da completa desestabilização de toda a equipe que remanesceu. Houveram indícios também de que Ransei seria criada, mas a região não chegou a ser lançada e ficou somente nos planos, pelo menos até então. Todos os membros continuaram seguindo com suas histórias até que a ausência da antiga colaboração que existia começou a prejudicar a Aliança como um todo. O tempo e a disponibilidade começava a afetar o andamento das histórias que cada vez mais foram comprometidas.
Passando por sua fase de criação em 2011 e o ápice em 2012, o ano de 2013 foi marcado por uma ligeira queda que só tendeu a despencar. A Aliança enfrentou seus piores anos com problemas internos, desistências e a saída de membros mais antigos.
2014, Nova Fase e Novos Temas
Em Abril de 2014, a Aliança Aventuras enfrentou uma reforma completa em sua mecânica de postagens, colocando as fanfics de Pokémon em segundo plano e dando espaço para novas postagens, novos assuntos e novos visitantes. Um pedaço da essência permaneceu, mas a verdadeira função da Aliança Aventuras sempre foi manter unidos os leitores e escritores que, tendo algo em comum, desenvolveram uma intensa amizade.
Mesmo com tantas diferenças e desavenças, enfrentando tempos maravilhosos tais como os piores possíveis, a Aliança é um símbolo de comunhão e carinho por parte daqueles que fizeram parte dela, seja como leitor, escritor, um comentarista frequente ou invisível, um visitante momentâneo ou de tempos imemoriais. Muito ainda está por vir, e vamos trabalhar juntos para que a Aliança Aventuras continue crescendo e melhorando cada vez mais para os leitores.
2015, o Ano do Fim
2015 foi o ano em que a Aliança Aventuras quase encontrou o seu fim. Após perder todos os seus autores e não contar com absolutamente nenhuma história na ativa, todos os demais membros deixaram suas fanfictions e blogs de lado. Haos e Canas eram os únicos que ainda tinham alguns capítulos a serem entregues, mas o Aventuras em Sinnoh foi concluído em Fevereiro desse mesmo ano e a Aliança perdeu seu carro chefe.
Desta forma, durante todo o ano mal houveram atualizações, e alguns poucos autores que tentaram se consolidar não tiveram sucesso. Porém, ainda existia uma pequena chama acesa em grupos do facebook e do whatsapp, os membros ainda faziam reuniões no skype e se encontravam como bons amigos. Foi no último mês do ano, dia 17 de Dezembro, que o Aventuras em Johto foi inaugurado pelo Dento trazendo assim um vislumbre de esperança para as fanfics de Pokémon...
2016, Novo Líder e a Sétima Geração
Não demorou para que logo Johto se tornasse a atual celebridade da Aliança Aventuras, tendo capítulos postados todas as semanas e uma gama de leitores fiéis. Canas Ominous, que havia concluído Sinnoh e guiou a Aliança por quase 4 anos, decidiu passar o carga da liderança para Dento que seguiu conduzindo e trazendo novos autores.
O anúncio da sétima geração do Mundo Pokémon também serviu para levantar a animação dos escritores e leitores, e em 15 de Maio todos os blogs estavam de volta à ativa com seus devidos blogs e histórias planejadas! 2016 foi recebido como um dos melhores anos da Aliança, eternamente unida pela amizade e pelo amor de cada um por suas histórias e pelo universo Pokémon.
Template dos Blogs
A Aliança sempre possuiu um padrão de template para seus blogs, de modo a facilitar a identificação das respectivas regiões. Cada membro possui a sua cor e seu estilo, assim como a própria linguagem na escrita.
Mesmo com tantas diferenças e desavenças, enfrentando tempos maravilhosos tais como os piores possíveis, a Aliança é um símbolo de comunhão e carinho por parte daqueles que fizeram parte dela, seja como leitor, escritor, um comentarista frequente ou invisível, um visitante momentâneo ou de tempos imemoriais. Muito ainda está por vir, e vamos trabalhar juntos para que a Aliança Aventuras continue crescendo e melhorando cada vez mais para os leitores.
2015, o Ano do Fim
2015 foi o ano em que a Aliança Aventuras quase encontrou o seu fim. Após perder todos os seus autores e não contar com absolutamente nenhuma história na ativa, todos os demais membros deixaram suas fanfictions e blogs de lado. Haos e Canas eram os únicos que ainda tinham alguns capítulos a serem entregues, mas o Aventuras em Sinnoh foi concluído em Fevereiro desse mesmo ano e a Aliança perdeu seu carro chefe.
Desta forma, durante todo o ano mal houveram atualizações, e alguns poucos autores que tentaram se consolidar não tiveram sucesso. Porém, ainda existia uma pequena chama acesa em grupos do facebook e do whatsapp, os membros ainda faziam reuniões no skype e se encontravam como bons amigos. Foi no último mês do ano, dia 17 de Dezembro, que o Aventuras em Johto foi inaugurado pelo Dento trazendo assim um vislumbre de esperança para as fanfics de Pokémon...
2016, Novo Líder e a Sétima Geração
Não demorou para que logo Johto se tornasse a atual celebridade da Aliança Aventuras, tendo capítulos postados todas as semanas e uma gama de leitores fiéis. Canas Ominous, que havia concluído Sinnoh e guiou a Aliança por quase 4 anos, decidiu passar o carga da liderança para Dento que seguiu conduzindo e trazendo novos autores.
O anúncio da sétima geração do Mundo Pokémon também serviu para levantar a animação dos escritores e leitores, e em 15 de Maio todos os blogs estavam de volta à ativa com seus devidos blogs e histórias planejadas! 2016 foi recebido como um dos melhores anos da Aliança, eternamente unida pela amizade e pelo amor de cada um por suas histórias e pelo universo Pokémon.
Template dos Blogs
A Aliança sempre possuiu um padrão de template para seus blogs, de modo a facilitar a identificação das respectivas regiões. Cada membro possui a sua cor e seu estilo, assim como a própria linguagem na escrita.
Versão 1.0
O primeiro padrão de template utilizado na Aliança Aventuras. Versão de Sinnoh, utilizada desde a criação da Aliança em Fevereiro de 2011 até Abril de 2012.
Versão 2.0
Abaixo você confere todas as regiões, conforme o nosso segundo padrão de template. Utilizado de Abril de 2012 à Abril de 2014.
Versão 3.0
Abaixo você confere todas as regiões, conforme o nosso terceiro padrão de template. Eles são utilizados desde Abril de 2014 até os dias atuais, recebendo apenas algumas mudanças com o tempo.
Membros Antigos
Com um total de 10 regiões, dentre as quais diversos autores entraram e saíram, a Aliança deu continuidade ao ciclo de sua existência. Abaixo você confere a nossa lista de companheiros que de alguma maneira colaboraram para o nosso crescimento, mas não encontram-se mais em nossa equipe.
- Little Celeby (fundador da Aliança Aventuras, autor da primeira Johto e membro até Julho de 2012);
- Lino New (autor da primeira Hoenn, da segunda Kanto, e membro até Dezembro de 2011);
- Shiny Suicune (autor da primeira Unova, e membro até Novembro de 2013);
- Thiago Rosendo (autor da extinta Almia e Ilhas Laranja, e membro até Dezembro de 2013);
- Lord Meganium (autor da terceira Kanto, mais tarde retornou com o pseudônimo de Lótus, e por fim Lord Aurum que comandou Ransei por um tempo);
- Aipom de Coroa (autor da quarta Kanto, e membro até Janeiro de 2014).
- Lux Carvalho (autora do Aventuras em Ransei até Março de 2016);
- Gus Sycamore (autor do Aventuras em Orre até Maio de 2016 e comandou Alola por alguns meses);
- Star-chan (autora da quinta Aventuras em Kanto até Maio de 2018).